Instagram não exibirá mais publicações em ordem cronológica

De acordo com a empresa, um algoritmo será incluído no feed de usuários a partir dos próximos meses

PUBLICIDADE

Foto do author Matheus Mans
Por Matheus Mans
Atualização:

REUTERS

 

PUBLICIDADE

O Instagram anunciou nesta terça-feira, 15, uma alteração polêmica no funcionamento do aplicativo. A partir de agora, o serviço de fotos e vídeos irá exibir primeiro as publicações de perfis que você mais interage ou curte. Ou seja: as postagens não serão mais exibidas em ordem cronológica, como é feito desde 2010, quando o aplicativo foi lançado.

Leia também:Instagram vai implantar autenticação em duas etapasNetflix pagará US$ 4 mil para fã de séries publicar fotos de gravações no Instagram

Sem dar data exata para o lançamento do novo recurso, o Instagram, que pertence ao Facebook, disse que o algoritmo deverá ser implementado aos poucos para seus usuários nos próximos meses. De acordo com a empresa, todas as publicações continuarão a ser exibidas, só que com uma ordem diferente e definida pelo algoritmo.

“A organização das fotos e dos vídeos no seu feed será feita com base na probabilidade de você se interessar pelo conteúdo, no seu relacionamento com a pessoa que está publicando e no momento que a publicação se deu”, explica o Instagram, por meio de uma nota.

Assim, o serviço de compartilhamento de fotos e vídeos deverá empregar um algoritmo como o do Facebook, que “aprende” com os hábitos do usuários para tentar se ajustar.

Como justificativa, a empresa disse que as pessoas não veem, em média, 70% dos seus feeds. “Ficou mais difícil acompanhar todas as fotos e vídeos que as pessoas compartilham”, disse o Instagram, por meio de nota. “Isso quer dizer que muitas vezes você não vê publicações que pode considerar importantes.”

Publicidade

Além desta mudança, o aplicativo, recentemente, gerou reações negativas após inserir publicidade no feed, poluindo a experiência das pessoas. Para alguns especialistas, o uso de algoritmo é um efeito direto do aumento de publicidade, já que a empresa poderia fazer o mesmo que faz no Facebook: monetizar o alcance das publicações, exigindo o pagamento para promover fotos ou vídeos dentro do algoritmo.

Nas redes sociais, a mudança não surtiu um efeito positivo, como é possível ver nos tuítes abaixo:

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.