• Estadão
  • Opinião
  • Política
  • Economia
  • Internacional
  • Esportes
  • Brasil
  • São Paulo
  • Cultura
  • PME
  • Jornal do Carro
  • E+
  • Paladar
  • Link

Link Estadão

 
  •  inovação
  •  cultura digital
  •  gadgets
  •  empresas
  •  games
Assine Estadão
formulário de busca

MWC 2017: 'A neutralidade de rede foi um erro', diz presidente da FCC

Responsável por agência regulatória de telecomunicações dos EUA, Ajit Pai foi à feira de Barcelona para dizer que desregulamentação da internet vai "democratizar tecnologia"

01/03/2017 | 18h33

  •      

 Por Redação Link - O Estado de S. Paulo

Ajit Pai, presidente da FCC, durante discurso na Mobile World Congress 2017

Lluis Gene/AFP

Ajit Pai, presidente da FCC, durante discurso na Mobile World Congress 2017

Leia mais

  • Nos EUA, internet agora é considerada ‘serviço essencial’
  • Opositor da neutralidade de rede, Ajit Pai é confirmado no comando da FCC
  • Redes 5G ainda devem demorar a emplacar

O presidente da Federal Comunications Comission (FCC, agência regulatória de telecomunicações dos Estados Unidos), Ajit Pai, disse nessa terça-feira, 28, que "a neutralidade de rede foi um erro". 

Em discurso no Mobile World Congress, feira de tecnologia móvel que acontece até quinta-feira, 2, em Barcelona, Pai disse que o princípio da neutralidade de rede – que demanda que todos os dados trafegados pela rede sejam tratados de forma igual pelas operadoras – é uma regra "digna dos anos 1930". 

"Desregular a internet vai permitir que a gente democratize a internet", disse Pai, preocupado com a falta de avanço da banda-larga nos Estados Unidos. "No ano passado, nos Estados Unidos, tivemos a primeira queda de investimentos em banda larga fora de um ano de recessão", disse o executivo. 

Além disso, Pai disse que vai focar seus esforços na expansão do 5G, tecnologia de conectividade de quinta geração que deve chegar ao mercado a partir de 2020. "É algo que pode transformar o mundo sem fio, mas que vai precisar de muita infraestrutura. Precisamos garantir investimentos."

Neutralidade. Em termos gerais, as regras de neutralidade de rede tentam regular a internet como utilidade pública, garantindo que as operadoras  não possam diferenciar se a pessoa está acessando o Netflix, o Spotify, o Facebook ou o YouTube. No Brasil, a neutralidade de rede é um dos princípios básicos do Marco Civil da Internet, em vigor desde 2014. 

Por consequência, não permite a prática do zero-rating, que acontece, por exemplo, quando uma operadora não cobra o usuário pelos dados móveis utilizados em determinado site ou aplicativo. O problema dessa regra é inibir a competição – ao não pagar pelos dados usados em apps de empresas grandes, há menor incentivo para que o usuário teste novos aplicativos ou sistemas.

Em sua administração, Pai decidiu que a FCC deveria parar de investigar os planos de zero-rating – segundo o executivo, os consumidores estariam melhor com planos desse tipo. "A verdade é que os consumidores gostam de coisas de graça. Nossa decisão recente simplesmente respeita a preferência dos consumidores", disse o executivo em Barcelona. 

Nos últimos anos, as operadoras norte-americanas Comcast e Verizon ameaçaram reduzir a velocidade de conexão dos usuários do Netflix e a empresa de internet acabou fechando acordos comerciais para “acelerar” a conexão dos assinantes e evitar a queda na qualidade do serviço. 

“A neutralidade de rede impede que as operadoras façam acordos que priorizem alguns serviços em detrimento de outros”, explicou, em maio de 2016, o diretor-presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) e colunista do Estado, Demi Getschko. Sob as novas regras ditadas por Pai, esse tipo de acordo poderá acontecer. 

    Tags:

  • Estados Unidos
  • Barcelona
  • Pai
  • Netflix
  • Spotify
  • Facebook
  • YouTube
  • Brasil
  • Marco Civil da Internet
  • Verizon

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.

Assine o Estadão Já sou Assinante

Tendências

  • Macaco da Neuralink joga Pong com o 'poder da mente'; assista
  • Dados de 1,3 milhão de usuários do Clubhouse são expostos na internet
  • Uber Eats junta-se com Instagram e restaurantes poderão publicar stories
  • Vazamento de dados: veja tudo o que já sabemos sobre o caso
  • Bateria, sensores e potência: saiba como escolher um robô-aspirador de pó

Mais lidas

  • 1.O Terça Livre é só o começo
  • 2.Vazamento de dados: veja tudo o que já sabemos sobre o caso
  • 3.Neuralink, de Elon Musk, fez macaco jogar videogame com chip no cérebro
  • 4.De olho no setor industrial, Peerdustry recebe aporte de R$ 3 milhões
  • 5.LG anuncia estilo de vida mais inteligente
  • Meu Estadão
  • Fale conosco
  • assine o estadão
  • anuncie no estadão
  • classificados
  •  
  •  
  •  
  •  
  • grupo estado |
  • copyright © 2007-2021|
  • todos os direitos reservados. Termos de uso

compartilhe

  • Facebook
  • Twitter
  • Linkedin
  • WhatsApp
  • E-mail

Link permanente