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'Temos profundo respeito pela Justiça brasileira', diz Facebook

Empresa se pronunciou a respeito de nota técnica do Ministério Público e bloqueio de R$ 38 milhões pela Justiça do Amazonas

29/07/2016 | 19h12

  •      

 Por Bruno Capelas e Claudia Tozetto - O Estado de S.Paulo

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O Facebook emitiu um comunicado na noite dessa sexta-feira, 29, por conta da recente polêmica envolvendo a rede social e os órgãos de justiça do País. No comunicado, a empresa diz que "tem profundo respeito pela Justiça brasileira", acrescentando que cooperou com a investigação da Justiça do Amazonas e que está pronta "para responder a quaisquer perguntas remanescentes". 

É uma resposta a dois acontecimentos recentes: na quarta-feira, 27, a Justiça do Amazonas bloqueou R$ 38 milhões de contas da empresa, alegando descumprimento de ordens judiciais. Já na quinta-feira, 28, o Ministério Público do Brasil emitiu nota técnica dizendo que a empresa não cumpre as regras do Marco Civil da Internet por não fornecer dados e não cooperar com a Justiça. 

Segundo apurou o Estado, o Facebook teria fornecido dados de acesso e informações cadastrais pedidas pela Justiça do Amazonas para sua investigação, obedecendo ao que está exposto no artigo 15 do Marco Civil da Internet – que diz que provedores de aplicações (como aplicativos e redes sociais, por exemplo) devem guardar os dados de acesso dos usuários por até seis meses. 

De acordo com informações obtidas pela reportagem, o Facebook não teria revelado, porém, o conteúdo de comunicações entre usuários investigados pela Justiça. A justificativa é de que esses dados não ficam guardados em data centers hospedados no Brasil. Dessa forma, para obtê-los, as autoridades policiais deveriam pedir o acesso de tais dados à Justiça por meio do MLAT, acordo de cooperação jurídica internacional estabelecido entre Brasil e Estados Unidos, onde fica a sede do Facebook. 

Ainda segundo fontes ouvidas pelo Estado, o WhatsApp forneceu à Justiça do Amazonas dados cadastrais dos usuários – nome e telefone, usados para criar uma conta no aplicativo –, mas não os metadados, que incluem os registros de data e hora de acesso ao serviço, descumprindo o Marco Civil da Internet. Questionado sobre o tema, o diretor de comunicação global do aplicativo, Matt Steinfield, reiterou que a empresa não armazena tais informações. "É o que fazemos em todos os países onde o WhatsApp está disponível."

    Tags:

  • Facebook
  • Justiça
  • Marco Civil da Internet

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