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Veja como a GPT-3 se sai escrevendo uma análise sobre o iPhone

O 'Estadão' teve acesso à inteligência artificial; a missão dada à máquina foi produzir uma resenha de 2 mil caracteres sobre o iPhone 11 Pro

Por Redação Link
Atualização:
Aideia doexperimentoera fazer uma comparaçãocom um texto sobre oiPhone 11 Projá publicado no jornal Foto: James Pace-Cornsilk/Washington Post

O recurso do sistema GPT-3 que mais chama a atenção é sua capacidade de produção de texto, e o Estadão colocou isso à prova. A reportagem teve acesso à inteligência artificial (IA) - por se tratar de uma ferramenta de acesso ainda restrito, regido por contratos que preveem até sanções econômicas, a identidade de quem abriu as portas do sistema será preservada. 

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A missão dada à máquina foi produzir uma resenha de 2 mil caracteres sobre o iPhone 11 Pro, lançado em 2019 e um dos celulares mais buscados pelos brasileiros em 2020. É um aparelho que tem três lentes na câmera traseira, um novo processador (o A13 Bionic) e apenas uma entrada para carregamento – a Lightning, da própria Apple. Preste atenção nos detalhes. Ao final do experimento, a ideia era comparar com um texto sobre o mesmo aparelho já publicado no jornal.

A GPT-3 nem sempre acerta de primeira aquilo que se pede - os textos chegam sem sentido no início. Mas a cada novo pedido, a escrita se refina. Em nosso experimento, consideramos o texto bastante aceitável depois da terceira versão. Um detalhe importante é que a plataforma nunca copia literalmente trechos de frases já existentes na internet - embora pesquisadores já tenham detectado a máquina em situações de ‘plágio’. 

O texto foi escrito originalmente em inglês, pois a GPT-3 foi treinada no idioma, e traduzido para o português por humanos do Estadão. A resenha também passou por edição humana, como ocorre com o material escrito por qualquer repórter. E aí, a IA conseguiria uma vaga como “foca” aqui no jornal? / BRUNO ROMANI

O texto original: 'A Little Less Expensive'

The first thing you need to know is that the new iPhone is the first to use a special screen. The iPhone screen is much better than what we've seen on previous iPhones – and it’s more vivid than the panels Apple has employed on previous iPhones. It also has a more natural look, and it doesn't look washed-out, making it easier to hold than some panels.

The rear camera has a telephoto lens, and there are a couple of flash hiders, but the iPhone does offer a larger aperture, so that is something that we are looking forward to seeing on the new iPhone in the future. The iPhone has USB-C and Lightning ports.

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In recent years, Apple has been designing the best mobile processors of their time and nothing has changed on the new processor. There is no loss in performance compared to the more expensive models.

While the iPhone has a good battery, there are plenty of phones on the market with better battery and longer duration. Is there still a cell phone with a camera? It is quite funny to evaluate a smartphone with just one lens, as this is increasingly rare nowadays. 

This is noticeably better than the previous iPhone, at least for me. Whereas its predecessors tend to be pricier than the current iPhone range, the iPhone is a little less expensive. / GPT-3, ESPECIAL PARA O ESTADO

A máquina traduzida: 'Melhor que o anterior, para mim'

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A primeira coisa que você precisa saber é que o novo iPhone é o primeiro a usar uma tela especial. A tela é muito melhor do que vimos em iPhones antigos – e é mais vívida que os painéis que a Apple usou nos iPhones anteriores. Tem um aspecto natural, não parece lavada – o que a torna mais fácil de segurar.

A câmera traseira tem uma lente teleobjetiva e há um par de luzes de flash, mas o iPhone oferece uma abertura mais larga, de maneira que estamos de olho no que o novo iPhone do futuro terá. O iPhone tem entradas USB-C e Lightning. 

Nos últimos anos, a Apple tem desenhado os melhores processadores de sua época e nada mudou no novo processador. Não há perda de performance na comparação com os modelos mais caros. 

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Enquanto o iPhone tem uma boa bateria, há vários aparelhos no mercado com uma bateria melhor e de duração ainda mais longa. É ainda um celular com uma câmera? É um pouco engraçado avaliar um celular com apenas uma câmera, já que isso está se tornando cada vez mais raro nos dias de hoje. 

Este iPhone, o 11 Pro, é notavelmente melhor que o iPhone anterior, ao menos para mim. Enquanto seus predecessores tendem a ser mais caros que a faixa de preço do iPhone atual, este é um iPhone um pouco mais barato. / GPT-3, ESPECIAL PARA O ESTADO, COM TRADUÇÃO DE BRUNO CAPELAS

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A análise humana: 'Câmera do aparelho é impecável'

Versão menor do iPhone topo de linha de 2019, com tela de 5,8 polegadas, o iPhone 11 Pro faz parte da primeira geração de celulares da empresa com três câmeras na parte traseira. É graças a elas que o celular tem seu ponto alto: a câmera é impecável, com uma experiência incrível com as três lentes –uma grande angular, uma super grande angular e um zoom óptico de 2x. 

Juntas, as três entregam imagens consistentes, sem parecer que se trocou de uma para a outra. Outro recurso importante é o Deep Fusion, que captura imagens antes e depois de você apertar o botão de disparo. Depois, o smartphone funde as imagens, criando um resultado cheio de nuances e detalhes. 

Além da câmera, o iPhone 11 Pro também é um celular de ótimo desempenho. Ele roda o iOS 14 e tem excelente gerenciamento da bateria, graças à combinação do chip A13 Bionic com o sistema operacional – dá até para arriscar passar dois dias longe da tomada. Seu design também impressiona, com uma estrutura lateral em aço inoxidável e parte traseira em vidro. 

Além disso, o corpo menor do que o irmão iPhone 11 Pro Max tornam este celular indicado para quem quer um smartphone que caiba melhor na palma da mão – por dentro, os aparelhos são iguais (e muito rápidos). / HENRIQUE MARTIN, ESPECIAL PARA O ESTADO

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