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Vivo lança manifesto de pacto digital para discutir impacto da tecnologia

Documento retrata os desafios para empresas e governo passarem para a transformação digital; manifesto já havia sido lançado em inglês e espanhol

Por Mariana Lima
Atualização:
Presidente executivo da Vivo, Eduardo Navarro lança versão em português de Manifesto pelo Pacto Digital Foto: Felipe Rau/Estadão

A Vivo lançou no Brasil nesta segunda-feira, 1, o Manifesto por um Pacto Digital, que propõe que empresas e governo debatam iniciativas sobre os impactos da tecnologia nas sociedades. O documento já havia sido lançado em espanhol e em inglês no início do ano e foi apresentado, durante evento em São Paulo, como um sinal de mudança no comportamento e no modelo de negócio das empresas de telecomunicação pelo mundo.

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“Entendemos que a ideia de um pacto digital é indispensável para propor ao governo novas ideias que atenderá os novos projetos”, disse o presidente da Telefônica/Vivo no Brasil, Eduardo Navarro, ao ressaltar que o momento é de mirar na exploração de novos negócios. "Integrar outros membros da sociedade e do governo no debate ocorre pela dificuldade das empresas hoje em lidar com os problemas causados pela hiperconectividade".

Já Enrique Medina, chefe de políticas públicas da Vivo, defendeu a necessidade de um processo de reformulação nas leis. “Precisamos de uma regulação que acompanhe o movimento da economia, cada vez mais conectada e globalizada”, disse.

Estrutura. Em 104 páginas, o manifesto se divide em cinco áreas de atuação: conectar as vidas digitais, construir sociedades digitais, gerar confiança dos dados, desenvolver plataformas mais equitativas e algoritmos responsáveis, além de modernizar a legislação.

A primeira delas discute as dificuldades de conexão de comunidades afastadas no mundo e pede que os governos tomem como prioridade a implementação da banda larga como forma de desenvolvimento nacional. O segundo tópico debate os impactos da conexão em larga escala como o aumento do desemprego devido ao uso de inteligência artificial.

A confiança no uso de dados é outro ponto a ser debatido. Segundo o Manifesto da Vivo, o aumento de ameaças à segurança cibernética coloca em risco usuários e empresas. Outro ponto é se certificar que os algoritmos usados pelas empresas sejam responsáveis e éticos. Por fim, o manifesto pede que os governantes modernizem as leis para atender os anseios da era digital.

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