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Ações do Facebook caem 6,7% após divulgação de uso de dados privados em campanha dos EUA

Estima-se que rede social tenha perdido cerca de US$ 35 bilhões em valor de mercado em um dia

19/03/2018 | 12h18

  •      

 Por Agências - Reuters

Rede social viu suas ações caírem depois de jornais publicarem que dados foram usados na campanha de Trump

Robert Galbraith/Reuters

Rede social viu suas ações caírem depois de jornais publicarem que dados foram usados na campanha de Trump

Leia mais

  • Campanha de Trump obteve dados privados de 50 milhões de usuários do Facebook, segundo jornais
  • Ações do Facebook caem 4% após mudanças no feed de notícias

*Atualizado às 20h01 para incluir dados do fechamento do mercado

As ações do Facebook caíram 6,7% no pregão desta segunda-feira,19, depois que foram publicadas reportagens indicando que a empresa de análise de dados Cambridge Analytica colheu informações privadas de mais de 50 milhões de usuários do Facebook para privilegiar a campanha eleitoral de Donald Trump. Ao todo, a empresa perdeu cerca de US$ 35 bilhões em valor de mercado ao longo do dia. Outras redes sociais que estão na bolsa como Twitter e Snap, também tiveram impacto negativo em suas ações.

Analistas de Wall Street disseram que os investidores encontraram "problemas sistêmicos" com o modelo de negócios do Facebook.  "Nós pensamos que este episódio é outra indicação de problemas sistêmicos no Facebook", disse Brian Wieser, analista da corretora de Nova York, Pivotal Research Group, que indica que seus clientes vendam suas ações da rede social.

Ele acrescentou, no entanto, que não era provável que tivesse um impacto significativo nos negócios da empresa, pelo menos por enquanto. Isso porque é improvável que os anunciantes "mudem repentinamente a trajetória do crescimento de seus gastos na plataforma".

As perdas representaram a maior queda diária do Facebook. Até aqui, a maior queda aconteceu em janeiro, depois que o Facebook anunciou mudanças no algoritmo e disse que isso afetaria o envolvimento dos usuários no curto prazo. Na ocasião, as ações caíram 4,5% em um dia.

Em resposta, o Facebook disse que contratou uma auditoria independente, a Stroz Friedberg, para investigar as ações do grupo Cambridge Analytica – a empresa, por sua vez, se comprometeu a colaborar com as investigações e fornecer acesso às suas máquinas e servidores para a auditoria. Em atualização a seu comunicado, o Facebook disse que agentes da Stroz Friedberg estiveram no escritório da Cambridge Analytica em Londres, mas desistiram de entrar na empresa depois que o governo inglês emitiu um mandado para conduzir sua própria investigação na empresa. 

Vazamento. No último sábado, o jornal norte-americano The New York Times publicou que, em 2015, dados privados de mais de 50 milhões de usuários do Facebook acabaram indevidamente nas mãos da empresa de análise de dados Cambridge Analytica e que as informações não foram excluídas apesar dos pedidos feitos pelo Facebook.

Em relação, o chefe do Parlamento Europeu disse na segunda-feira, 19, que os legisladores da União Europeia investigarão se o uso indevido de dados ocorreu, acrescentando que a alegação é uma violação inaceitável dos direitos de privacidade dos cidadãos.

Desde então, o Facebook tem enfrentado novos pedidos de regulamentação do Congresso dos EUA e questionamentos sobre a segurança de dados pessoais dos usuários.

Relembre as principais mudanças na linha do tempo do Facebook

  •      
Mudanças no Facebook

Foto: Robert Galbraith/Reuters

No início do ano, Mark Zuckerberg, fundador da rede social mais famosa do mundo anunciou grandes alterações no algoritmo, programa que define o que aparecerá no feed de notícias dos usuários. Mas essa não foi a única alteração na rede social. Selecionamos para você algumas das principais mudanças feitas pelo Facebook no feed de notícias.

23/08/2013 - Olá, empresas!

Foto: Dado Ruvic/Reuters

O algoritmo do Facebook já privilegiou páginas de empresas. Uma mudança feita no algoritmo em 2013 fazia um ranking para que os usuários vissem postagens mais interessantes das páginas de empresas, ONGs ou personalidades que curtiu. A alteração incentivou companhias de todos os portes a entrarem na plataforma para se aproximarem de seus clientes.

03/12/2013 - Notícias são prioridade

Foto: Dado Ruvic/Reuters

Não, você não leu errado. O Facebook já preferiu que os seus usuários lessem mais notícias em sua plataforma que os memes compartilhados por amigos. Com isso, a rede social queria priorizar conteúdos de qualidade que criassem engajamentos no site e incentivou empresas de mídia do mundo inteiro a divulgarem suas reportagens na plataforma.

18/09/2014 – O sonho do engajamento do Twitter

Foto: Dado Ruvic/Reuters

O Facebook já quis ter um engajamento semelhante ao Twitter. Para isso, mudou o tipo de conteúdo que aparecia no feed de notícias e o tempo que ele duraria entre as principais publicações. Assuntos mais falados no momento e a quantidade de curtidas no post eram os principais termômetros do algoritmo para manter as publicações no topo.

22/04/2015 - Produção de amigos

Foto: Toby Melville/Reuters

A rede social mudou pela primeira vez o algoritmo para privilegiar postagens de amigos e familiares em 2015. A novidade foi justificada por um estudo feito pelo Facebook que privilegiava conteúdos produzidos por amigos com maior interação na plataforma. Quantos mais curtidas e comentários trocados, mais chances do usuário ler sobre o amigo.

29/06/2016 - Muita informação e pouco envolvimento

Foto: Dado Ruvic/Reuters

Com o boom das empresas na rede social, o Facebook mudou o algoritmo para tentar resolver o dilema da interação dos usuários. No feed apareciam muito mais informações de empresas - que gerava pouco engajamento - que as postagens de amigos e familiares que garantiam curtidas e comentários.

05/04/2017 - Contra 'pornô de vingança'

Foto: Dado Ruvic/Reuters

O algoritmo foi alterado para impedir o compartilhamento de imagens íntimas sem autorização, conhecido como 'pornô de vingança'. A mudança também bloqueia automaticamente o compartilhamento de imagens classificadas nesse tipo de crime.

12/01/2018 - Contra notícias falsas

Foto: Ralph Orlowski/Reuters

Maior mudança dos algoritmos até então, a empresa anunciou que reduzirá a aparição de notícias e publicações de empresas para evitar a propagação de notícias falsas. A alteração aconteceu em meio a pressões de órgãos de fiscalização que queriam regulamentar o algoritmo da rede social, acusado de propagar desinformação.

29/01/2018 - Mais notícias locais

Foto: Dado Ruvic/Reuters

Semanas após anunciar a redução do aparecimento de notícias no feed, o Facebook disse que o algoritmo privilegiará o aparecimento compartilhamentos de notícias feitas por amigos que contenha assuntos locais e regionais.

    Tags:

  • rede social
  • Cambridge Analytica
  • Facebook

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