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Amazon deve abrir novo centro de distribuição na Grande São Paulo

Movimentação faz parte de estratégia da empresa para crescer no Brasil; em outubro, empresa começou a vender eletrônicos de lojas parceiras em seu site

09/02/2018 | 15h54

  •      

 Por Agências - Reuters

Alex Szapiro, presidente da Amazon no Brasil: após cinco anos no País, empresa segue em expansão 

Reuters/Paulo Whitaker

Alex Szapiro, presidente da Amazon no Brasil: após cinco anos no País, empresa segue em expansão 

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A Amazon deve alugar um galpão de 50 mil metros quadrados no município de Cajamar, na Grande São Paulo, para instalar um novo centro de distribuição no Brasil, segundo fontes familiarizadas com o assunto informaram à agência de notícias Reuters. Se confirmada, a estratégia é mais um movimento da empresa para crescer no mercado brasileiro – no ano passado, a empresa começou a vender eletrônicos e eletroportáteis no País, ainda sob a modalidade de marketplace (revenda de produtos de terceiros) e depois lançou mais quatro categorias de produtos, como ferramentas e utensílios de cozinha. 

O novo centro de distribuição da empresa deve quadruplicar a capacidade de distribuição da empresa no País – hoje, a Amazon ocupa um galpão de 12 mil metros quadrados na Grande São Paulo para coordenar seu negócio de venda de livros. 

Segundo as fontes, a empresa deverá usar o novo centro de distribuição para cuidar da entrega de produtos como eletrônicos e ferramentas vendidos em seu marketplace – plataforma de revenda de produtos de terceiros, na qual cabe à Amazon a parte de atendimento aos consumidores. 

Seria uma forma da empresa reduzir a insatisfação dos clientes no País – hoje, cerca de 20% das compras são avaliadas negativamente, segundo a consultoria Marketplace Pulse. Nos EUA, esse índice fica em cerca de 4%. Segundo a consultoria, as principais reclamações são de pedidos cancelados ou atrasados – algo que acontece pois as entregas hoje são responsabilidade das lojas parceiras e não da varejista americana, suscetíveis aos inúmeros problemas de infraestrutura e logística do Brasil. 

O espaço foi oferecido à varejista pela Prologis, empresa de logística americana, e deve ficar próximo a instalações da fabricante Samsung e da empresa de entregas DHL em Cajamar. Em outubro do ano passado, a Amazon deu entrada no pedido de licença para operar na cidade na prefeitura local, segundo documentos vistos pela Reuters. Procurada, a empresa diz que não comenta rumores e especulações. 

Nos últimos meses, a empresa já havia começado seus esforços para expandir sua operação de logística por aqui. Na rede social profissional LinkedIn, a empresa publicou pelo menos uma dúzia de anúncios de emprego no setor, incluindo um para comandar o centro de distribuição. Segundo as fontes, a adaptação do galpão que a Amazon deve ocupar ainda não começou. 

28 fatos sobre a história da Amazon

  •      
Fundação

Foto: Reuters

A Amazon foi fundada por Jeff Bezos, em 1994, com a ideia revolucionária de vender livros pela internet. Bezos, na época, era o jovem vice-presidente de um fundo de investimento em Wall Street, nos Estados Unidos.

Estudo

Foto: Reuters

Para decidir o que a Amazon ia vender, Bezos pesquisou o que as pessoas comprariam pela internet. O primeiro item era música. Só que Bezos não considerou a ideia por não querer competir com as gravadoras. Apostou nos livros, que eram a segunda opção.

Fundo de quintal

Foto: Reprodução

O primeiro escritório de Bezos foi a sua própria garagem. Naquela época, ele precisava apenas de um pequeno espaço para armazenar os livros do estoque da Amazon

Abracadabra

Foto: Reuters

A ideia de Bezos era usar o nome Cadabra no site, como uma abreviação da palavra "Abracadabra". Só que ele acabou desistindo da ideia quando um amigo confundiu a palavra com "cadáver".

Mais opções

Foto: Reuters

Depois de Amazon, Bezos considerou chamar o seu e-commerce de Relentless — implacável, em inglês. Hoje, se você acessar a página relentless.com, irá parar no site da Amazon.

Um rio de livros

Foto: Reuters

A escolha do nome Amazon acabou agradando Bezos por vários motivos. Primeiro por começar com a letra A e, em um segundo momento, por remeter ao Rio Amazonas. Ele queria dar a ideia de que o site possuía um volume de livros tão grande quanto o volume das águas do rio brasileiro.

Lançamento

Foto: Reprodução

Apesar de a ideia ter começado a florescer em 1994, a plataforma só foi lançada em 1995, quando Bezos levantou cerca de US$ 1 milhão com 20 amigos e alguns investidores.

Inauguração

Foto: AP

O primeiro livro vendido pela Amazon foi Fluid Concepts And Creative Analogies, escrito por Douglas Hofstadle.

Exportação

Foto: Reprodução

A primeira venda feita para fora dos Estados Unidos foi para Gênova, na Itália. O livro era Ranks of Bronze, de David Drake.

Barulho

Foto: AFP

No começo da sua operação, a empresa tinha um sino que era tocado sempre que uma venda era feita. Só que as vendas ficaram tão frequentes que Bezos decidiu acabar com a tradição.

Sucesso

Foto: EFE

Em seu primeiro mês de atividade, a Amazon enviou livros para 45 países e para todos os 50 estados americanos.

Que se mudem

Foto: Reuters

Incomodadas com o sucesso da Amazon, as livrarias começaram a reclamar. A rede Barnes & Nobles, por exemplo, processou a Amazon por usar o slogan "Maior Livraria da Terra", dizendo que era uma informação falsa.

Um clique

Foto: Reuters

Além de revolucionar o mercado de livros, a Amazon também mudou o comércio eletrônico. Foi o primeiro site de e-commerce a adicionar a compra de um clique – que permite cadastrar um cartão de crédito no site para não ter que digitar as informações a cada compra.

Nuvem

Foto: REUTERS/Chris Helgren

Em 2006, a Amazon lançou o Amazon Web Services (AWS), que é o serviço de computação em nuvem da empresa, em que dados são armazenados e processados em servidores remotos. O AWS se revelou um grande negócio e, no segundo trimestre de 2018, a unidade de nuvem gerou 55% do lucro e 20% da receita da Amazon.

Faturamento

Foto: Reuters

Em apenas três meses no ar, a Amazon já faturava US$ 20 mil por semana. No ano passado, o faturamento da empresa foi de US$ 107 bilhões.

Trabalho extra

Foto: Reuters

Para conseguir suprir a demanda de pedidos, os poucos funcionários iniciais da Amazon trabalhavam mais de 12 horas por dia. Hoje, são mais de 230,8 mil funcionários em todo o mundo.

Estoque

Foto: Reprodução

Para ajudar a organizar o imenso estoque da empresa, a Amazon usa robôs. Eles foram criados pela Kiva Systems, uma empresa de robótica comprada em pela Amazon, em 2014, por US$ 775 milhões.

Guia

Foto: Reuters

Durante os primeiros anos da Amazon, o livro mais vendido era um guia de como fazer seu próprio site.

Abertura

Foto: AFP

Em 1997, a Amazon decidiu abrir capital na Bolsa de Valores e acabou arrecandando surpreendentes US$ 54 milhões.

Expandindo

Foto: AFP

Em 1998, a Amazon começou a vender outros produtos além de livros, como CDs e fitas VHS. Hoje, vende de tudo: até produtos de beleza.

Kindle

Foto: Reuters

A empresa lançou, em 2007, seu próprio leitor de livros digitais, o Kindle. Hoje, o aparelho está em sua oitava geração.

Físico

Foto: Divulgação

No final de 2015, a empresa de Jeff Bezos inaugurou a sua primeira livraria física, em Seattle, nos Estados Unidos.

Fogo

Foto: Reuters

Em 2014, a Amazon lançou o seu próprio smartphone: o Fire Phone. Entretanto, o celular foi um fracasso de vendas e, apenas um ano depois, foi descontinuado.

Alexa

Foto: Divulgação

A Amazon, também em 2014, resolveu apostar no Echo, uma caixa de som equipada com a assistente pessoal da empresa, a Alexa.

Whole Foods

Foto: Brendan McDermid/Reuters

A Amazon comprou, em agosto de 2017, a rede de supermercados norte-americana Whole Foods por US$ 13,7 bilhões. A aquisição foi uma estratégia da empresa para aumentar sua posição no varejo e também para integrar o seu serviço digital a uma loja física.

Amazon Go

Foto: Lindsey Wasson/Reuters

A Amazon inaugurou a sua loja física, chamada de Amazon Go, em janeiro de 2018. Localizada em Seattle, com 167 metros quadrados, a Amazon Go parece com um mercado normal, mas com uma diferença crucial: não possui caixas. O estabelecimento usa sensores para detectar o que os clientes pegaram nas prateleiras e finalizada o pagamento da conta pelo aplicativo.

Surpresa

Foto: Divulgação

Hoje, a Amazon tem uma linha própria de produtos extremamente diversa. Até uma linha de fraldas e lencinhos para bebês foi lançada pela empresa.

Valor trilionário

Foto: Lindsey Wasson/Reuters

Em setembro de 2018, a Amazon atingiu US$ 1 trilhão em valor de mercado. Ela alcançou a marca semanas depois da Apple, e foi a segunda empresa de tecnologia a conquistar o feito. Nos últimos meses antes de atingir US$ 1 trilhão, as ações da Amazon tiveram um crescimento vertiginoso, chegando a dobrar seu preço em menos de um ano

Competição. A Amazon chegou ao Brasil em 2012, vendendo livros e o Kindle, seu leitor eletrônico. No ano passado, após longa espera, a empresa expandiu suas operações ao abrir seu site para vender produtos para lojas parceiras. Além de eletrônicos, a empresa também entrou nos segmentos de casa, cozinha, ferramentas, construção e papelaria. 

A nova operação de logística – e a vantagem competitiva que ela deve trazer à Amazon – pode ser uma dor de cabeça para os principais rivais da empresa, como os varejistas B2W e Magazine Luiza e o site de e-commerce Mercado Livre, que disputam o setor de comércio eletrônico no Brasil. Os dois últimos, porém, já têm feito o que a Amazon pretende fazer no País, ao armazenar e enviar os produtos de terceiros oferecidos em seu site, aumentando a satisfação dos clientes. 

“Não se pode subestimar uma empresa como a Amazon”, diz Pedro Guasti, presidente executivo da consultoria especializada em comércio eletrônico Ebit. “Ela tem grande capacidade de investimento e obviamente quer pegar uma fatia maior do bolo do que teve no ano passado.” 

Hoje, as compras online representam 5% da receita total do varejo no Brasil, um mercado avaliado em US$ 300 bilhões. O segmento digital, porém, dobrou nos últimos quatro anos, apesar da crise econômica, e deve crescer pelo menos dois dígitos em 2018. 

    Tags:

  • Amazon
  • Cajamar [SP]

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