• Estadão
  • Opinião
  • Política
  • Economia
  • Internacional
  • Esportes
  • Brasil
  • São Paulo
  • Cultura
  • PME
  • Jornal do Carro
  • E+
  • Paladar
  • Link

Link Estadão

 
  •  inovação
  •  cultura digital
  •  gadgets
  •  empresas
  •  games
Assine Estadão
formulário de busca

Amazon e Supermicro se juntam à Apple e pedem retratação da Bloomberg

Executivos se posicionaram criticando uma reportagem publicada no começo deste mês, que disse que espiões chineses inseriram chips maliciosos em sistemas americanos; o presidente executivo da Apple, Tim Cook, refutou a história na semana passada

23/10/2018 | 12h45

  •      

 Por Redação Link - O Estado de S. Paulo

Andy Jassy é presidente executivo do Amazon Web Services, serviço de armazenamento em nuvem da empresa

REUTERS/Mike Blake

Andy Jassy é presidente executivo do Amazon Web Services, serviço de armazenamento em nuvem da empresa

Leia mais

  • Agência britânica apoia declarações de Apple e Amazon sobre ataque chinês
  • Como se faz espionagem digital

Executivos da Amazon e da Supermicro se posicionaram criticando a Bloomberg por sua reportagem publicada no começo deste mês, que disse que espiões chineses inseriram chips maliciosos em sistemas americanos. Na última sexta-feira, 19, quem refutou a história foi Tim Cook, presidente executivo da Apple. "Isso não aconteceu, não há verdade nisso", disse Cook em entrevista ao site BuzzFeed News. 

Andy Jassy, presidente do Amazon Web Services, serviço de armazenamento em nuvem da empresa, disse no Twitter nesta segunda-feira, 22, que Tim Cook estava certo, e que “a reportagem da Bloomberg está equivocada sobre a Amazon também”. 

“Eles não ofereceram provas, a história continuou a mudar, e não demonstraram interesse nas nossas respostas ao menos que pudéssemos validar a teorias deles”, escreveu o executivo. “A Bloomberg deve se retratar”, acrescentou.

Charles Liang, presidente executivo da Supermicro, fornecedora citada na reportagem, disse em uma declaração obtida pelo site CNBC que “a Bloomberg deve agir de forma responsável e retratar as suas alegações, que não se sustentam, de que chips maliciosos foram inseridos em nossas placas-mãe durante o processo de fabricação”.

A Bloomberg disse ao site Business Insider no começo deste mês que a “a investigação é o resultado de mais de um ano de reportagem, período em que foram feitas mais de cem entrevistas”. A agência de notícias também disse que foram ouvidas fontes que incluem oficiais do governo e pessoas que trabalham dentro das empresas, que confirmaram a manipulação de hardware e outros elementos do ataque. 

Entenda o caso. Segundo uma reportagem da Bloomberg publicada no começo deste mês, o governo da China, por meio da unidade do Exército de Libertação do Povo Chinês, teria inserido um minúsculo e imperceptível chip nas placas-mãe produzidas pela Supermicro, uma das principais fornecedoras de servidores a empresas dos Estados Unidos. A companhia é americana, mas monta placas-mãe na China.

De acordo com a reportagem, a hipótese é de que a operação tinha a meta de obter segredos comerciais valiosos e de invadir redes governamentais, mas não há evidência de que dados de empresas ou de usuários tenham sido roubados ou adulterados. 

A Bloomberg afirma que a Apple e a Amazon teriam descoberto o ataque por meio de investigações internas e que avisaram as autoridades dos Estados Unidos. As duas empresas negaram que isso tenha ocorrido. 

28 fatos sobre a história da Amazon

  •      
Fundação

Foto: Reuters

A Amazon foi fundada por Jeff Bezos, em 1994, com a ideia revolucionária de vender livros pela internet. Bezos, na época, era o jovem vice-presidente de um fundo de investimento em Wall Street, nos Estados Unidos.

Estudo

Foto: Reuters

Para decidir o que a Amazon ia vender, Bezos pesquisou o que as pessoas comprariam pela internet. O primeiro item era música. Só que Bezos não considerou a ideia por não querer competir com as gravadoras. Apostou nos livros, que eram a segunda opção.

Fundo de quintal

Foto: Reprodução

O primeiro escritório de Bezos foi a sua própria garagem. Naquela época, ele precisava apenas de um pequeno espaço para armazenar os livros do estoque da Amazon

Abracadabra

Foto: Reuters

A ideia de Bezos era usar o nome Cadabra no site, como uma abreviação da palavra "Abracadabra". Só que ele acabou desistindo da ideia quando um amigo confundiu a palavra com "cadáver".

Mais opções

Foto: Reuters

Depois de Amazon, Bezos considerou chamar o seu e-commerce de Relentless — implacável, em inglês. Hoje, se você acessar a página relentless.com, irá parar no site da Amazon.

Um rio de livros

Foto: Reuters

A escolha do nome Amazon acabou agradando Bezos por vários motivos. Primeiro por começar com a letra A e, em um segundo momento, por remeter ao Rio Amazonas. Ele queria dar a ideia de que o site possuía um volume de livros tão grande quanto o volume das águas do rio brasileiro.

Lançamento

Foto: Reprodução

Apesar de a ideia ter começado a florescer em 1994, a plataforma só foi lançada em 1995, quando Bezos levantou cerca de US$ 1 milhão com 20 amigos e alguns investidores.

Inauguração

Foto: AP

O primeiro livro vendido pela Amazon foi Fluid Concepts And Creative Analogies, escrito por Douglas Hofstadle.

Exportação

Foto: Reprodução

A primeira venda feita para fora dos Estados Unidos foi para Gênova, na Itália. O livro era Ranks of Bronze, de David Drake.

Barulho

Foto: AFP

No começo da sua operação, a empresa tinha um sino que era tocado sempre que uma venda era feita. Só que as vendas ficaram tão frequentes que Bezos decidiu acabar com a tradição.

Sucesso

Foto: EFE

Em seu primeiro mês de atividade, a Amazon enviou livros para 45 países e para todos os 50 estados americanos.

Que se mudem

Foto: Reuters

Incomodadas com o sucesso da Amazon, as livrarias começaram a reclamar. A rede Barnes & Nobles, por exemplo, processou a Amazon por usar o slogan "Maior Livraria da Terra", dizendo que era uma informação falsa.

Um clique

Foto: Reuters

Além de revolucionar o mercado de livros, a Amazon também mudou o comércio eletrônico. Foi o primeiro site de e-commerce a adicionar a compra de um clique – que permite cadastrar um cartão de crédito no site para não ter que digitar as informações a cada compra.

Nuvem

Foto: REUTERS/Chris Helgren

Em 2006, a Amazon lançou o Amazon Web Services (AWS), que é o serviço de computação em nuvem da empresa, em que dados são armazenados e processados em servidores remotos. O AWS se revelou um grande negócio e, no segundo trimestre de 2018, a unidade de nuvem gerou 55% do lucro e 20% da receita da Amazon.

Faturamento

Foto: Reuters

Em apenas três meses no ar, a Amazon já faturava US$ 20 mil por semana. No ano passado, o faturamento da empresa foi de US$ 107 bilhões.

Trabalho extra

Foto: Reuters

Para conseguir suprir a demanda de pedidos, os poucos funcionários iniciais da Amazon trabalhavam mais de 12 horas por dia. Hoje, são mais de 230,8 mil funcionários em todo o mundo.

Estoque

Foto: Reprodução

Para ajudar a organizar o imenso estoque da empresa, a Amazon usa robôs. Eles foram criados pela Kiva Systems, uma empresa de robótica comprada em pela Amazon, em 2014, por US$ 775 milhões.

Guia

Foto: Reuters

Durante os primeiros anos da Amazon, o livro mais vendido era um guia de como fazer seu próprio site.

Abertura

Foto: AFP

Em 1997, a Amazon decidiu abrir capital na Bolsa de Valores e acabou arrecandando surpreendentes US$ 54 milhões.

Expandindo

Foto: AFP

Em 1998, a Amazon começou a vender outros produtos além de livros, como CDs e fitas VHS. Hoje, vende de tudo: até produtos de beleza.

Kindle

Foto: Reuters

A empresa lançou, em 2007, seu próprio leitor de livros digitais, o Kindle. Hoje, o aparelho está em sua oitava geração.

Físico

Foto: Divulgação

No final de 2015, a empresa de Jeff Bezos inaugurou a sua primeira livraria física, em Seattle, nos Estados Unidos.

Fogo

Foto: Reuters

Em 2014, a Amazon lançou o seu próprio smartphone: o Fire Phone. Entretanto, o celular foi um fracasso de vendas e, apenas um ano depois, foi descontinuado.

Alexa

Foto: Divulgação

A Amazon, também em 2014, resolveu apostar no Echo, uma caixa de som equipada com a assistente pessoal da empresa, a Alexa.

Whole Foods

Foto: Brendan McDermid/Reuters

A Amazon comprou, em agosto de 2017, a rede de supermercados norte-americana Whole Foods por US$ 13,7 bilhões. A aquisição foi uma estratégia da empresa para aumentar sua posição no varejo e também para integrar o seu serviço digital a uma loja física.

Amazon Go

Foto: Lindsey Wasson/Reuters

A Amazon inaugurou a sua loja física, chamada de Amazon Go, em janeiro de 2018. Localizada em Seattle, com 167 metros quadrados, a Amazon Go parece com um mercado normal, mas com uma diferença crucial: não possui caixas. O estabelecimento usa sensores para detectar o que os clientes pegaram nas prateleiras e finalizada o pagamento da conta pelo aplicativo.

Surpresa

Foto: Divulgação

Hoje, a Amazon tem uma linha própria de produtos extremamente diversa. Até uma linha de fraldas e lencinhos para bebês foi lançada pela empresa.

Valor trilionário

Foto: Lindsey Wasson/Reuters

Em setembro de 2018, a Amazon atingiu US$ 1 trilhão em valor de mercado. Ela alcançou a marca semanas depois da Apple, e foi a segunda empresa de tecnologia a conquistar o feito. Nos últimos meses antes de atingir US$ 1 trilhão, as ações da Amazon tiveram um crescimento vertiginoso, chegando a dobrar seu preço em menos de um ano

 

    Tags:

  • Amazon
  • Bloomberg
  • Supermicro
  • chip
  • espionagem

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.

Assine o Estadão Já sou Assinante

Mais lidas

  • 1.BMW iX é o SUV elétrico futurista com até 600 km de autonomia
  • 2.Toyota SW4 2021 tem visual renovado e motor mais potente
  • 3.Projeto Usina SP prevê museu do automóvel sobre o rio Pinheiros despoluído
  • Meu Estadão
  • Fale conosco
  • assine o estadão
  • anuncie no estadão
  • classificados
  •  
  •  
  •  
  •  
  • grupo estado |
  • copyright © 2007-2022|
  • todos os direitos reservados. Termos de uso

compartilhe

  • Facebook
  • Twitter
  • Linkedin
  • WhatsApp
  • E-mail

Link permanente