Amazon lança caixa conectada Echo Dot com relógio no Brasil por R$ 449

A atualização do modelo lançado no final do ano passado possui um display para mostrar as horas e que ajusta a luminosidade de acordo com o ambiente

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Por Bruna Arimathea
Atualização:
A Echo Dot com relógio da Amazon já está a venda no País e custa R$ 449 Foto: Amazon

Mais um item da família de dispositivos da Amazon chega ao Brasil: a empresa lança nesta quinta-feira, 28, a caixa de som conectada Echo Dot com relógio. O aparelho traz uma novidade em relação ao modelo simples do Echo Dot, já vendido no Brasil por R$ 349: um mostrador LED que exibe as horas e também ajusta sua luminosidade ao ambiente. A novidade chega ao mercado por R$ 449, apenas na cor branca. 

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As primeiras caixinhas de som compactas da Amazon chegaram ao País em outubro do ano passado, já em português. Agora, a atualização do produto, que usa o mesmo hardware da Echo Dot da 3ª geração, vem de uma das questões mais perguntadas para a Alexa, assistente de voz da Amazon, para o dispositivo: “Alexa, que horas são?”.

Em entrevista ao Estadão, Jacques Benain, gerente-geral para dispositivos da Amazon no Brasil, afirmou que a intenção era melhorar a experiência em torno dessa questão. “A ideia foi pegar um dispositivo já bem consagrado e pensar como era possível melhorá-lo. O que os clientes pedem mais, que de repente se ele batesse olho no dispositivo já teria a resposta sem nem ter que perguntar? A hora é a primeira coisa que as pessoas pensam”.

No dispositivo de LED, além das horas, o display pode funcionar como timer e alarme — um toque na parte superior da caixinha ativa a função soneca. A opção pelo display também foi orientada pela necessidade de manter a Echo Dot dentro de seu público. A versão é, hoje, a mais barata entre as caixinhas de som conectadas da Amazon — no modelo com tela, o Echo Show, o dispositivo mais simples sai por R$ 600.

“Pensamos em como a gente podia facilitar um pouco mais a vida do consumidor. Se não trouxermos a tela, que traz um monte de outras questões, ainda podemos trazer algumas das funções presentes sem perder a identidade visual dele. O display integrado foi uma solução que não transforma o design nem muda o aparelho de categoria”.

Com um toque na parte superior da caixinha é possível ativar a função soneca do despertador Foto: Amazon

O sucesso nas caixinhas lançadas no ano passado justificam o upgrade para a nova versão e tem como objetivo facilitar atividades em casa em tempos de pandemia de coronavírus. Sem abrir os números de venda dos dispositivos, Benain ainda afirmou que as pessoas têm encontrado outras formas de utilizar o aparelho. No site da Amazon, a Echo Dot anterior é o eletrônico mais vendido no momento.

“A gente entende que a Alexa cumpre essa função de ajudar a tornar a vida mais prática. Em um momento em que está todo mundo limitado com a questão da pandemia, a gente vê bastante as caixinhas serem usadas para comunicação entre pessoas, para entreter crianças e ajudar a cozinhar”.

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Com a crise sanitária causada pelo coronavírus, a Alexa recebeu uma atualização para realizar uma espécie de triagem de sintomas. Ao perguntar sobre a doença, o usuário é encaminhado para uma série de perguntas e depois orientado sobre qual procedimento deve tomar em seguida.

Continuam na caixinha

Além das novidades, outras funções que a Echo Dot já exercia continuam na nova versão do aparelho. Conectada com serviços como Spotify, Amazon Music ou Apple Music, pedir para a Alexa tocar música continua sendo uma das atividades preferidas dos usuários. 

A conectividade também segue no aparelho. Caixas de som compatíveis com a Echo Dot podem ser pareadas para aumentar os pontos de som, assim como itens domésticos das chamadas “casas inteligentes”, que permitem ajustar a luz e controlar aparelhos eletrônicos pelo comando de voz. 

“A gente tinha a nossa expectativa e estamos bem feliz com a adesão do brasileiro ao produto. Até o nosso lançamento a categoria era um pouco desconhecida aqui. A recepção foi legal, temos um volume grande de revisão no site e isso nos ajuda a estar sempre trazendo mais produtos”.

*É estagiária, sob supervisão do editor Bruno Capelas

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