PUBLICIDADE

Amazon lucra US$ 1,9 bilhão e dona do Google perde US$ 3 bilhões

Enquanto varejista online foi beneficiada pela reforma tributária dos EUA, Alphabet perdeu US$ 11 bilhões

Por Redação Link
Atualização:
Bezos estuda foguetes desde os cinco anos Foto: Donna Blankinship|AP

Duas gigantes de tecnologia apresentaram resultados opostos na noite desta quinta-feira, 1º, ao divulgar seus balanços do quarto trimestre de 2017. A Amazon reportou um lucro de US$ 1,9 bilhão para o período entre outubro e dezembro, enquanto a Alphabet – dona do Google – teve um prejuízo de US$ 3 bilhões. Com isso, as ações da varejista online disparavam após o fechamento do mercado, subindo mais de 5%, enquanto as da Alphabet tinham forte desvalorização, de quase 6%. 

PUBLICIDADE

Ambas tiveram também impactos distintos no que se refere à reforma tributária aprovada pelo governo americano no fim do ano passado. No caso da Amazon, o efeito foi positivo em US$ 789 milhões. Para o Google, houve uma cobrança imediata de US$ 11 bilhões em tributos – o que levou os resultados da gigante da internet para o campo negativo. 

Sem esse efeito, o lucro teria sido de US$ 6,8 bilhões. Mesmo assim, após o fechamento do mercado, ontem, as ações do Google chegaram a registrar queda de quase 6%. A receita da Alphabet registrou crescimento de 24% em um ano, atingindo US$ 32,3 bilhões no quarto trimestre do ano passado. 

No caso da Amazon, os resultados vieram bastante acima do esperado. As vendas líquidas aumentaram 38% em relação ao quarto trimestre de 2016, para US$ 60,5 bilhões. Em todo o ano passado, as vendas atingiram R$ 177,9 bilhões, uma alta de 31% em 12 meses. 

O presidente da Amazon, Jeff Bezos, disse que a demanda pela caixa de som inteligente Alexa superou as expectativas da empresa. “Chegamos a um ponto importante em que outras empresas e desenvolvedores estão acelerando a adoção do Alexa”, frisou. Para o primeiro trimestre, a Amazon prevê que seu lucro operacional fique entre US$ 300 milhões e US$ 1 bilhão. 

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.