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Amazon Prime vai ficar mais caro nos EUA a partir de fevereiro

Preço da assinatura não sofria reajuste desde 2018 e deve saltar de US$ 13 para US$ 15; aumento no valor não afeta o serviço no Brasil

Por Redação Link
Atualização:
Amazon pensa em aumentar o preço do Prime nos EUA Foto: Amazon

No balanço financeiro divulgado nesta quinta-feira, 3, a Amazon anunciou que vai aumentar o preço de seu serviço de assinatura, o Amazon Prime, nos Estados Unidos. O valor, que era de US$ 13 vai subir para US$ 15 no plano mensal e, no plano anual, o preço passa de US$ 120 para US$ 140. Esse é o primeiro aumento no valor do serviço desde 2018.

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A assinatura, que inclui entregas gratis no app, streaming de vídeo, ofertas antecipadas e outros serviços, já estava na mira de investidores, que acreditavam que a empresa poderia subir o preço do produto em breve. Para Michael Pachter, da Wedbush Securities, um dos pontos cruciais foi o aumento de preço de entregas na pandemia. 

"Já estava na hora", disse Michael Pachter, da Wedbush Securities, antes do balanço desta quinta. "Os custos de envio aumentaram, ponto."

Além disso, a Amazon teve de pagar salários maiores e bônus para atrair trabalhadores em meio a uma oferta restrita de mão de obra. Mark Mahaney, analista da Evercore ISI, disse que o aumento do preço do Prime é facilmente justificado por combustível mais caro, transporte rodoviário mais custoso, além da própria inflação dos produtos.

“Os assinantes — mais de 200 milhões em todo o mundo, incluindo a maioria das residências dos Estados Unidos — aceitarão pagar mais porque desejam entrega rápida", disse o analista. "Isso vale potencialmente bilhões de dólares para os resultados da Amazon. Eles têm poder de precificação porque a proposta de valor é muito forte", disse Mahaney.

Por enquanto, o aumento no preço está previsto apenas para os Estados Unidos e deve começar a aparecer na fatura dos usuários em 18 de fevereiro para novos assinantes, e 25 de março para quem já tem o serviço. 

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