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Amazon vai bancar tratamentos médicos de funcionárias, incluindo aborto

Medida é voltada para trabalhadores que precisam viajar para realizar procedimentos de saúde; valor do reembolso pode chegar a US$ 4 mil

Por Redação Link
Atualização:
Órgão britânico vai investigar se a gigante do marketplace está distorcendo a concorrência no Reino Unido. Foto: Brendan McDermid/Reuters

A Amazon anunciou que irá custear despesas de funcionárias da commpanhia nos Estados Unidos com tratamentos médicos que não incluem risco de vida, entre eles, o aborto. A medida é destinada aos trabalhadores que precisam viajar para realizar procedimentos médicos.

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Em mensagem enviada à sua equipe de funcionários, a empresa disse que o valor anual a ser reembolsado pode chegar a US$ 4 mil. Os funcionários poderão ter direito ao reembolso pela viagem, desde que o tratamento médico desejado não esteja disponível em um raio de até 160 km de sua residência. 

A medida não é específica para a realização do aborto, mas inclui o procedimento ao lado de outros, como tratamentos cardíacos, terapias genéticas e serviços para o transtorno de abusos de substâncias. O benefício estará disponível para os funcionários inscritos nos planos de saúde oferecidos pela empresa. As informações são da agência de notícias Reuters, que teve acesso ao comunicado enviado pela Amazon. 

A decisão da companhia, a segunda maior empregadora privada dos EUA, se assemelha à medidas tomadas recenemtene por outras empresas no país, como o CitiGroup e a Yelp, que tem amparado as trabalhadoras que desejam realizar o aborto e, para isso, precisam se deslocar a estados em que o procedimento é permitido. 

O anúncio da Amazon acontece, também, em um momento que a Suprema Corte dos EUA (hoje composta por maioria conservadora) pode rever a decisão que garantiu o direito ao aborto na Constituição do país

O veredicto da Suprema Corte está previsto para o próximo mês de junho e, caso a decisão seja revista, os estados norte-americanos poderão determinar, individualmente, se e quando os abortos seriam legais. 

Se a mudança de fato ocorrer, a previsão é que ao menos 24 dos 50 estados norte-americanos modifiquem suas legislações, dificultando o acesso ao aborto em seus territórios. 

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