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Após balanço, Apple supera US$ 900 bilhões em valor de mercado pela primeira vez

Previsão de receita da fabricante para o próximo trimestre, que incluirá vendas do iPhone X, animou investidores após o fechamento do mercado

02/11/2017 | 19h26

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 Por Claudia Tozetto - O Estado de S.Paulo

Nos dias de lançamento de iPhone, filas gigantescas comumente são vistas nas portas das lojas da Apple

Drew Angerer/Getty Images/AFP

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A Apple superou a marca de US$ 900 bilhões em valor do mercado no início da noite desta quinta-feira, 2, depois de anunciar os resultados financeiros para o quarto trimestre do ano fiscal de 2017, encerrado em 30 de setembro. Apesar dos resultados acima das expectativas, o que realmente animou os investidores foi a previsão de receita divulgada pela companhia para o primeiro trimestre do ano fiscal de 2018, que representa um termômetro da forte demanda pelo iPhone X, versão mais avançada do smartphone da companhia que chega às lojas dos primeiros países nesta sexta-feira, 3.

A companhia afirmou que a receita do primeiro trimestre deve ficar entre US$ 84 bilhões e US$ 87 bilhões, acima das expectativas de analistas consultados pela agência de notícias Reuters, que esperavam algo em torno de US$ 84,9 bilhões. "Estamos esperando por uma grande época de Natal e estamos às vésperas do lançamento do iPhone X. Nós não poderíamos estar mais animados conforme começamos a entregar nossa visão do futuro com esse maravilhoso dispositivo", afirmou o presidente executivo da Apple, Tim Cook, em nota.

Segundo analistas, há dúvidas sobre como a Apple vai conseguir atender a demanda no período que antecede o Natal. "Não sabemos onde a curva entre a oferta e a demanda vão se cruzar, já que o iPhone X não tem uma versão anterior para comparar", afirmou o diretor financeiro da Apple, Luca Maestri, à Reuters. 

No quarto trimestre, a Apple vendeu 46,7 milhões de iPhones, acima da expectativa dos analistas que girava em torno de 46,4 milhões de unidades. O lucro da empresa aumentou para US$ 10,71 bilhões, ou US$ 2,07 por ação no período, ante US$ 9,01 bilhões, ou US$ 1,67 por ação, um ano antes. Isso representa um crescimento no lucro de 18,8% no quatro trimestre, em relação ao mesmo período de 2016.

A receita de US$ 28,85 bilhões obtidas pelas vendas do iPhone no período representaram 55% da receita total da Apple, que cresceu 12,2% no quarto trimestre ante o mesmo período do ano passado, chegando a US$ 52,58 bilhões. Os analistas esperavam que a receita total seria de US$ 50,7 bilhões.

Outro destaque do balanço é que a Apple voltou a crescer na China. O país asiático trouxe US$ 9,8 bilhões em receita para a companhia, ante US$ 8 bilhões no mesmo período do ano passado. A empresa também dobrou sua receita na Índia no mesmo período, embora a Apple não abra detalhes sobre os números.

A receita com serviços -- que inclui o serviço de pagamentos Apple Pay, o serviço de backup em nuvem iCloud e o serviço de streaming de música Apple Music -- geraram receita de US$ 8,5 bilhões para a Apple no período, o que representa um crescimento de 34% em relação ao mesmo período do ano passado. Isso representa um bom sinal, já que os serviços são o segundo segmento em importância na receita da Apple e, conforme a receita obtidas com eles cresce, a companhia reduz a sua dependência do sucesso do iPhone.

Outros produtos. Mas não é só o iPhone e os serviços que deram motivos para a Apple comemorar no quarto trimestre. A companhia norte-americana registrou forte crescimento até mesmo em categorias que estão em baixa, como computadores e tablets. As vendas de computadores da linha Mac, por exemplo, tiveram receita 25% maior no período -- o que representa um recorde de vendas em um ano em toda a história dos computadores da marca.

No caso dos tablets da linha iPad, o desempenho também foi bom. A Apple vendeu 10,3 milhões de unidades do dispositivo no período, obtendo uma receita de US$ 4,83 bilhões, ou 14% superior ao mesmo período do ano passado.

Durante a conferência de resultados, Cook afirmou que o número de unidades vendidas do Apple Watch, relógio inteligente da marca, aumentaram 50% no quarto trimestre, sem detalhar os números. Ele apenas disse que a Apple já vende mais de 1 bilhão de unidades do dispositivo, o que mostra que o crescimento não é mais sobre uma base pequena.

Conheça os principais recursos do iPhone X, novo smartphone da Apple

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Homenagem

Foto: AP Photo/Marcio Jose Sanchez

A Apple anunciou três novos modelos de iPhone nesta terça-feira, 12: o principal destaque foi o iPhone X, modelo comemorativo dos 10 anos do smartphone da empresa. Na foto, Tim Cook e Jony Ive, presidente executivo e diretor de design da Apple, respectivamente, testam o aparelho. 

Design

Foto: Reuters/Stephen Lam

O novo smartphone tem tela de 5,8 polegadas, um pouco maior que a do iPhone 8 Plus, mas com design quase sem bordas, que faz a imagem ocupar a área frontal do dispositivo quase que completamente. Além disso, o botão Home, que permite voltar para a tela inicial do dispositivo, desapareceu no novo modelo.

Tela

Foto: AP Photo/Marcio Jose Sanchez

A tela é a maior já feita em um iPhone, com 5,8 polegadas. Pela primeira vez, a empresa usou uma tela de OLED em seus aparelhos, seguindo as concorrentes -- a Samsung já usa telas de OLED há anos. 

Câmera

Foto: AFP/Josh Edelson

O iPhone X tem duas câmeras de 12 megapixels cada, com sensores "maiores e mais rápidos", segundo a Apple. Ao contrário do iPhone 7 Plus, as duas câmeras ficam em disposição vertical. As duas lentes têm estabilização de imagem e um novo tipo de flash que não deixa as cores da foto estouradas" como os tradicionais.

Realidade Aumentada

Foto: AP/Marcio Jose Sanchez

As novas câmeras do iPhone X também terão suporte a diversos aplicativos de realidade aumentada (AR), tecnologia que se tornou conhecida no ano passado com Pokémon Go. No evento, a Apple demonstrou as possibilidades de AR com um game, um aplicativo que mostra estatísticas de um jogo de beisebol enquanto o usuário está no estádio e um mapa das constelações quando o celular é direcionado para o céu.

Reconhecimento Facial

Foto: AP Photo/Marcio Jose Sanchez

Outro novo recurso do iPhone X é o reconhecimento facial, chamado de FaceID. Com a ajuda de um conjunto de sensores e da câmera frontal do dispositivo, o usuário poderá desbloquear a tela do smartphone apenas olhando para ela -- será possível, também, desbloquear a tela com apenas um toque na tela, caso o usuário não queira usar a nova tecnologia. Na hora da demonstração ao vivo, porém, a tecnologia de reconhecimento facial falhou -- o que fez as ações da Apple caírem. 

Animoji

Foto: AP Photo/Marcio Jose Sanchez

Outra tecnologia que chamou a atenção da plateia durante o lançamento foram os Animojis. O recurso, que permite ao usuário personalizar emojis em 3D com suas próprias expressões faciais, também usa a tecnologia de reconhecimento facial para funcionar. É possível enviar as imagens, como vídeos, por meio do aplicativo de mensagens instantâneas da Apple, o iMessage.

Chip

Foto: Jim Wilson/NYT

Na parte interna, o smartphone traz o processador A11 Bionic, com seis núcleos e uma nova tecnologia de aprendizado de máquina embutida no chip (neural engine). O chip, o mais avançado da Apple até aqui, tem dois núcleos de performance e quatro núcleos de alta eficiência, capacidade de processamento que será necessária, por exemplo, para processar imagens do novo recurso de reconhecimento facial do iPhone, chamado de FaceID.

Carregamento

Foto: AP Photo/Marcio Jose Sanchez

Outra novidade do iPhone X (que também está presente nos iPhones 8 e 8 Plus) é o carregamento sem fio -- uma tecnologia já presente nos smartphones da Samsung há algum tempo. No lugar de carregadores com fio, bastará depositar o iPhone próximo a uma base -- a bateria será carregada por indução. Segundo a Apple, a bateria do aparelho vai durar duas horas a mais que a do iPhone 7, lançado no ano passado, mas não revelou a carga total. 

iOS 11

Foto: AFP/Josh Edelson

A Apple revelou ainda que o iPhone X vai usar a nova versão do sistema operacional da empresa, o iOS 11, anunciado em junho durante a WWDC, conferência de desenvolvedores da empresa

Cores

Foto: AFP/Justin Sullivan

O novo iPhone X terá duas cores diferentes: prata e cinza espacial (que se assemelha a um preto). 

Data

Foto: AP Photo/Marcio Jose Sanchez

O iPhone X terá sua pré-venda iniciada nos EUA em 27 de outubro, e chega ao mercado norte-americano em 3 de novembro. Ainda não há nenhuma previsão de chegada do aparelho ao Brasil. 

Preço

Foto: Reuters

O novo iPhone X terá dois modelos diferentes, com variações na capacidade de armazenamento. O modelo com 64 GB custará US$ 999; já o de 256 GB chegará ao mercado norte-americano por US$ 1.149

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  • Apple
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