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Após decreto de Temer, Nubank vira instituição financeira

Pedido feito há dois anos foi finalmente concedido pelo governo brasileiro; instituição não precisará de parcerias com bancos para crescer

22/01/2018 | 16h51

  •      

 Por Agências - Reuters

Alternativa. Vélez, do Nubank, quer atingir os 60 milhões de brasileiros sem acesso a serviços bancários

Tiago Queiroz/Estadão

Alternativa. Vélez, do Nubank, quer atingir os 60 milhões de brasileiros sem acesso a serviços bancários

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O presidente Michel Temer autorizou o Nubank a ter uma operação como instituição financeira, dando mais autonomia para a fintech conhecida pelos cartões de crédito roxos.

Segundo publicação no Diário Oficial da União desta segunda-feira, “é do interesse do governo brasileiro a participação estrangeira de até 100% no capital da instituição financeira a ser constituída pela Nu Holdings”.

Na prática, a decisão significa que a startup não mais precisará de parcerias com bancos no país para montar toda a estrutura de captação de recursos e oferta de crédito. Para isso, o Nubank poderá constituir um braço de negócio específico, a Nu Financeira.

A aprovação, pedida pelo Nubank há cerca de dois anos, é necessária porque, segundo a legislação brasileira uma instituição com capital estrangeiro depende de um decreto presidencial, processo que pode levar vários anos.

Embora seja uma empresa brasileira, o Nubank é controlado por uma holding sediada nas Ilhas Cayman. Empresas de capital de risco incluindo Sequoia Capital, Kaszek Ventures, Tiger Global Management e DST Global já investiram US$ 179 milhões no Nubank desde 2013, o que avaliou a empresa como valendo US$ 500 milhões no início de 2016.

“O governo está se abrindo, olhando com bons olhos a entrada de empresas inovadoras no setor financeiro”, disse à Reuters o fundador e presidente-executivo do Nubank, David Velez.

A fintech, que ganhou popularidade com seus cartões de crédito roxos isentos de anuidade, já emitiu mais de 3 milhões de cartões no Brasil desde que surgiu em 2014.

Saiba como usar os pontos no programa de fidelidade do Nubank

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Nubank Rewards

Foto: Nubank

A startup brasileira de cartões de crédito Nubank anunciou nesta terça-feira, 1, como vai funcionar o seu programa de fidelidade, o Nubank Rewards. Para participar, cada cliente do cartão terá de pagar mensalidade de R$ 19 (ou anuidade de R$ 190)

Troca

Foto: Nubank

Cada R$ 1 gasto no cartão de crédito vai virar um ponto acumulado. Ao contrário de outros programas, o sistema do Nubank vai permitir que os clientes "apaguem" despesas feitas com o próprio cartão em uma rede de parceiros, como passagens aéreas, diárias de hoteis, corridas de Uber e mensalidades de serviço de streaming

Apagar

Foto: Alex Silva/Estadão

Na troca por dinheiro, um ponto vale menos que R$ 1 – segundo o Nubank, cada 10 mil pontos valem R$ 100 na hora de "apagar" as despesas. Na foto, David Velez, cofundador do Nubank. 

Passagem Aérea

Foto: Estadão

Sendo assim, para trocar uma passagem aérea de R$ 500 será preciso acumular 50 mil pontos. 

Netflix

Foto: AP/Elise Amendola

Já para apagar uma mensalidade da Netflix, será preciso gastar 2,6 mil pontos. 

Uber

Foto: Bruno Capelas/Estadão

Aplicativo do serviço de carona paga Uber

Amazon

Foto: Bruno Capelas/Estadão

Uma compra feita no site da Amazon de até R$ 30 vale 3 mil pontos. 

Streaming de música

Foto: Reuters/Dado Ruvic

A mensalidade de um serviço de streaming de música, como Spotify ou Deezer, vai custar 2 mil pontos. 

Hotel

Foto: Reuters/Mike Segar

Há ainda a opção de cancelar diárias de hotéis com o cartão – uma diária de R$ 200,00 vai consumir 20 mil pontos. Algumas despesas, porém, podem ter problemas para serem "canceladas": no setor de hotelaria, alguns hostels podem nao ser categorizados assim pelo cartão, o que pode impedir que a compra seja paga com pontos. Se isso acontecer, o usuário deverá entrar em contato com o Nubank. 

Desde então, o grupo vem ampliando seus leque de produtos, com objetivo de competir mais amplamente com as instituições financeiras tradicionais. Em outubro, o Nubak começou a oferecer contas digitais permitindo que os usuários façam transferências e paguem contas e investimento, fortalecendo seu desafio aos bancos tradicionais.

“A aprovação que recebemos agora era a última etapa que faltava para podermos constituir instituição financeira, processo que deve ser completado nos próximos seis meses”, explicou a Cristina Junqueira, cofundadora e vice-presidente de desenvolvimento de negócios da Nubank. “Já temos algumas estruturas prontas como de ouvidoria e compliance; no segundo semestre a financeira deve estar operacional”, disse ela.

    Tags:

  • Nubank

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