• Estadão
  • Opinião
  • Política
  • Economia
  • Internacional
  • Esportes
  • Brasil
  • São Paulo
  • Cultura
  • PME
  • Jornal do Carro
  • E+
  • Paladar
  • Link

Link Estadão

 
  •  inovação
  •  cultura digital
  •  gadgets
  •  empresas
  •  games
Assine Estadão
formulário de busca

Apple é acusada de violar leis trabalhistas na China

A empresa reconheceu que excedeu o número de trabalhadores contratados permitido pela lei chinesa

09/09/2019 | 11h26

  •      

 Por Redação Link - O Estado de S. Paulo

A Apple vai anunciar um novo modelo de iPhone nesta terça

Michaela Rehle/Reuters

A Apple vai anunciar um novo modelo de iPhone nesta terça

Leia mais

  • Apple TV+: serviço deve chegar em novembro nos EUA por US$ 10 mensais
  • Tim Cook reclama para Trump de tarifa sobre produtos chineses
  • Esperta e barata, pulseira chinesa cria novo mercado

A Apple foi acusada neste domingo, 8, de violar leis trabalhistas na China. A organização não governamental China Labor Watch afirma que a empresa, juntamente com a montadora de eletrônicos Foxconn, emprega mais funcionários temporários do que é permitido no país. A polêmica acontece dias antes do anúncio do novo iPhone.  

De acordo com o jornal The Washington Post, a acusação foi baseada em observações e documentos coletados por investigadores que se infiltraram na maior fábrica de iPhone da China, que fica na cidade de Zhengzhou.

Em resposta ao jornal, um porta-voz da Apple negou a maioria das acusações, mas reconheceu que a Apple excedeu o número de trabalhadores contratados permitido pela lei chinesa – a regra no país estabelece que só 10% da força de trabalho pode se temporária, e a China Labor Watch afirma que 50% dos funcionários da fábrica de aparelhos da Apple trabalhavam nessas condições. A Foxconn também reconheceu que a fábrica ultrapassou a porcentagem permitida de trabalhadores temporários.  

"Confirmamos que todos os trabalhadores estão sendo remunerados adequadamente, incluindo salários e bônus de horas extras, todo o trabalho de horas extras era voluntário e não havia evidências de trabalho forçado", disse o porta-voz da empresa. Os trabalhadores contratados recebem salários atrativos por horas extras, mas não recebem os benefícios dos trabalhadores em período integral.  

A China Labor Watch acusou a Apple de explorar os trabalhadores chineses em parte para absorver os custos associados às tarifas impostas aos seus produtos. "A Apple agora está transferindo custos da guerra comercial e lucrando com a exploração dos trabalhadores chineses", diz o relatório da organização.

A notícia não vem em boa hora: nesta terça-feira, 10, a Apple anuncia seu novo modelo de iPhone. Há também a expectativa da companhia atualizar modelos da Apple TV e do relógio inteligente Apple Watch. 

 

Relembre todos os modelos de iPhone já lançados pela Apple

  •      
O início de tudo

One more thing: com essas três palavras ("mais uma coisa", em tradução literal), Steve Jobs apresentou ao mundo o iPhone, durante a conferência Macworld, na Califórnia. 

iPhone, 2007

Revelado ao mundo em 9 de janeiro de 2007, o primeiro modelo do iPhone parece um smartphone de entrada nos dias de hoje. Com acesso à internet via 2G, câmera traseira de 2 megapixels, ele foi um dos primeiros aparelhos com tela sensível ao toque. No entanto, era um aparelho limitado, incapaz de executar dois aplicativos ao mesmo tempo – com exceção do tocador de música, uma herança do iPod. 

iPhone 3G, 2008

Em sua segunda versão, lançada em 2008, o iPhone 3G – como o nome diz – possui conectividade à internet por chips 3G, bem como o aparecimento de uma novidade importante: a loja de aplicativos App Store. 

iPhone 3GS, 2009

Os dois primeiros modelos de iPhone tinham 8 GB de armazenamento, mas no iPhone 3GS surgiram as versões com 16 GB e 32 GB de armazenamento – ainda inferiores aos HDs dos iPods da época. Além disso, a câmera traseira ganhou um megapixel – indo para 3MP – e a função de gravar vídeos.

iPhone 4, 2010

Lançado em 2010, o iPhone 4 é 24% mais fino que o seu antecessor e pela primeira vez trouxe duas possibilidades de cor: além do tradicional preto, a empresa passou a oferecê-lo na cor branca. Outra novidade é a câmera frontal, que deu início à era das selfies, enquanto a traseira ganhava flash. 

iPhone 4S, 2011

Hey Siri: na versão de 2011, foi a primeira vez que a assistente pessoal do iPhone, a Siri, deu as caras – falando apenas em inglês. A câmera traseira chegou a 8 MP e trouxe a possibilidade de fotos panorâmicas. O aparelho também recebeu uma versão com 64 GB de armazenamento. 

iPhone 5, 2012

O iPhone 5, de 2012, ganhou diversas características: a nova entrada para carregamento, chamada de Lightning, ficou 80% menor que a primeira, deixando espaço interno para o aparelho incluir outros recursos. Foi também o primeiro iPhone a ter conectividade 4G

iPhone 5C, 2013

Colorido e com revestimento de plástico, o iPhone 5C foi a tentativa da Apple de fazer um aparelho mais barato para penetrar nos mercados emergentes. A tentativa, no entanto, deu errado: o custo 'iPhone' era alto e habitantes de países como a China e até mesmo o Brasil preferiram gastar seu dinheiro no irmão mais robusto do aparelho, o iPhone 5S. 

iPhone 5S, 2013

Com design ostentação – com uma versão na cor dourada –, o iPhone 5S foi o primeiro smartphone da Apple a ter leitor biométrico de impressão digital, recurso de segurança pioneiro para a época. Além disso, a câmera traseira tinha flash duplo e ganhou recurso de filmagem em slow-motion. 

iPhone 6 e iPhone 6 Plus, 2014

Em 2014, a Apple resolveu diversificar a família de iPhones. No lugar de um único produto, a empresa trouxe ao mercado o iPhone 6 e o iPhone 6 Plus. Os dois modelos cresceram: o 6 tinha tela de 4,7 polegadas, enquanto o 6 Plus foi para 5,5 polegadas. Além disso, os dois aparelhos tinham a tecnologia NFC (comunicação de campo próximo), usada em pagamentos móveis, e tinham tela em vidro reforçado. 

iPhone 6S (e 6S Plus), 2015

O iPhone 6S teve poucas inovações com relação ao seu antecessor: lançado em 2015, o aparelho trouxe características como filmagem em resolução Ultra HD (4K) e a tecnologia 3D Touch, capaz de interpretar os tipos de pressão que o usuário exerce sobre a tela do aparelho, permitindo diferentes comandos. 

iPhone 7, 2016

O iPhone 7 se tornou resistente à água e trouxe uma mudança polêmica: o fim da entrada para fones de ouvido. Desde então, os usuários devem ouvir música com um fone sem fio (como os AirPods, vendidos no País por R$ 1,4 mil) ou usar um fone compatível com a entrada Lightning. Na versão mais poderosa, o iPhone 7 Plus, duas lentes fazem a função da câmera traseira, melhorando a qualidade de imagem e a profundidade de foco em retratos, por exemplo. 

iPhone 8 e iPhone 8 Plus, 2017

Foto: Jim Wilson/The New York Times

O iPhone 8 e o iPhone 8 Plus trouxeram poucas inovações em relação ao modelo anterior, o iPhone 7, e não foi um sucesso de vendas. Ele também foi apresentado junto com iPhone X, considerado o modelo mais disruptivo do celular até agora

iPhone X, 2017

Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Lançado em comemoração aos dez anos de smartphones da Apple, o iPhone X foi considerado uma revolução para o mercado. Trouxe reconhecimento facial, tirou o tradicional botão ‘Home’ (Início) do celular e veio com tela OLED. Toda a novidade teve o seu preço: o iPhone X se tornou o modelo mais caro já lançado pela Apple, vendido nos EUA por US$ 1 mil e R$ 7 mil no Brasil no lançamento

iPhone XS e iPhone XS Max, 2018

Sucessor do iPhone X, a versão 'S' do smartphone chegou com telas de 5,8 polegadas (iPhone XS) e em novo tamanho, de 6,5 polegadas (iPhone XS Max). Outro destaque foi a cor dourada, agregando mais um toque de luxo ao produto. O preço? Ainda US$ 1 mil (ou R$ 7 mil) nos modelos de entrada

iPhone 11, iPhone 11 Pro e iPhone 11 Pro Max, 2019

Foto: Reuters

Com o iPhone 11, foi a primeira vez que a Apple adotou uma opção de três câmeras traseiras, presentes nas versões Pro e Pro Max. A tela seguiu o padrão do modelo anterior e pode ser encontrada nos tamanhos 6,1 polegadas (iPhone 11), 5,8 polegadas (iPhone Pro) e 6,5 polegadas (iPhone Pro Max). Na versão mais simples, a empresa trouxe de volta, ainda, uma paleta de cores, com aparelhos em verde, lilás, vermelho e amarelo, além das versões branca. 

iPhone SE, 2020

Foto: Apple/Divulgação

No seu segundo iPhone SE, a Apple extraiu todas as melhores partes dos seus aparelho mais caros – incluindo um processador de computação rápido e uma excelente câmera – e as inseriu no corpo de um iPhone mais antigo com um botão Home e uma tela menor, de 4,7 polegadas. O produto chegou ao mercado pelo preço ‘baratinho’ de US$ 399 nos EUA (e R$ 3,7 mil no Brasil). 

iPhone 12, iPhone 12 Mini, iPhone 12 Pro e iPhone 12 Pro Max

Foto: Heather Kelly/Washington Post

O iPhone 12 marcou a volta da Apple para seus smartphones de lateral metálica e achatada — como eram no iPhone 5. O design mais fino e simétrico trouxe novas cores e algumas atualizações importantes, como capacidade para a rede 5G pela primeira vez em celulares da empresa. Além disso, a Apple decidiu apresentar uma versão bem pequena do aparelho: o iPhone 12 Mini. Apesar da tentativa de trazer o dispositivo com um preço mais acessível, o modelo não foi bem nas vendas e deve sair de linha na família de 2022. No Brasil, o modelo mais caro saia por R$ 14 mil.

 

    Tags:

  • trabalho
  • Apple
  • China [Ásia]

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.

Assine o Estadão Já sou Assinante

Mais lidas

  • 1.Projeto Usina SP prevê museu do automóvel sobre o rio Pinheiros despoluído
  • 2.Toyota SW4 2021 tem visual renovado e motor mais potente
  • 3.BMW iX é o SUV elétrico futurista com até 600 km de autonomia
  • Meu Estadão
  • Fale conosco
  • assine o estadão
  • anuncie no estadão
  • classificados
  •  
  •  
  •  
  •  
  • grupo estado |
  • copyright © 2007-2022|
  • todos os direitos reservados. Termos de uso

compartilhe

  • Facebook
  • Twitter
  • Linkedin
  • WhatsApp
  • E-mail

Link permanente