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Apple e Google criarão juntas tecnologia de rastreamento para conter avanço do coronavírus

Empresas vão trabalhar para que iOS e Android possam 'conversar' por Bluetooth para monitorar a disseminação da covid-19

10/04/2020 | 14h00

  •      

 Por Bruno Romani - O Estado de S. Paulo

 

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Rivais no mundo dos celulares, Apple e Google decidiram juntar forças para criar uma tecnologia capaz de monitorar o avanço do coronavírus. As empresas fizeram um anúncio conjunto nesta sexta, 10, sobre um programa amplo de colaboração para que suas plataformas móveis, respectivamente, iOS e Android, possam 'conversar' para rastrear a disseminação do vírus. 

A ideia é usar o Bluetooth e os contatos na agenda dos smartphones para detectar automaticamente a proximidade entre pessoas - o Bluetooth é a tecnologia escolhida por ser voltada para comunicação sem fio em curtas distâncias, o que seria ainda mais preciso que projetos que utilizam torres de telefonia celular. A tecnologia de baixo consumo de Bluetooth permite também preservar a bateria do aparelho, algo semelhante ao usado em projetos de internet das coisas (IoT).    

Apple e Google vão permitir que iOS e Android 'conversem' para conter avanço do coronavírus 

Robert Galbraith/Reuters

Apple e Google vão permitir que iOS e Android 'conversem' para conter avanço do coronavírus 

O projeto será implementado em duas fases: na primeira, ambas lançarão APIs que poderão ser embutidas em aplicativos feitos tanto para iOS quanto para Android por agências de saúde e outros parceiros do projetos. Com isso, ao instalar esses apps, o telefone utilizará o Bluetooth para detectar se o usuário se aproximou de pessoas possivelmente contaminadas. A primeira fase deve ser concluída no mês de maio. Os aplicativos de saúde pública passarão por um processo de aprovação para obter acesso a essas APIs. 

Na segunda fase, o trabalho seria estendido de maneira mais avançada nos próprios sistemas operacionais das empresas. A funcionalidade está prevista para os "próximos meses". Quando isso acontecer, a 'conversa' entre sistemas poderá acontecer por diferentes aplicativos, e não apenas onde as APIs foram instaladas.  As empresas dizem que o projeto deve ser encerrado ao final da pandemia. Ainda não há informações específicas para o Brasil. 

Sobre privacidade, já que há crescentes preocupações sobre o aumento da vigilância no contexto de coronavírus, as empresas afirmaram que o rastreamento só será feito com o consentimento do usuário. Disseram também que publicarão informações sobre o trabalho de modo aberto para que outras pessoas possam analisar.

Quando um aparelho se comunica por Bluetooth com outro, o primeiro emite uma série de números que é 'lida' pelo segundo. O objetivo é que pessoas que tenham testado positivo para covid-19 possam conectar essa informação ao número emitido pelo Bluetooth. Assim, outras pessoas podem ficar sabendo se estiveram próximas a quem se contaminou - os sistemas operacionais não identificarão a pessoa contaminada, e sim, informarão ao usuário que o celular de alguém que informou estar contaminado esteve próximo.

Ainda assim, os dados, segundo as empresas, ficarão armazenadas no próprio celular e não serão enviados a servidores nas nuvens - a prática é semelhante ao que a Apple já faz em diferentes ferramentas do iPhone, como o processamento de informações da assistente digital Siri.

Os aparelhos fariam uma leitura de proximidade a cada cinco minutos e armazenariam essas informações num banco de dados com o histórico dos últimos 14 dias, período de incubação do vírus. Caso algum resultados positivo surja no período, o usuário é notificado.    

"Todos nós na Apple e no Google acreditamos que nunca existiu um momento mais importante do que este para trabalharmos juntos com o objetivo de resolver um dos problemas mais urgentes do mundo. Por meio de uma estreita cooperação e de colaboração com os desenvolvedores, governos e prestadores de saúde pública, esperamos usar o poder da tecnologia para ajudar países ao redor do mundo a reduzir a propagação da covid-19 e acelerar o retorno à vida cotidiana", afirmaram as companhias em comunicado.

O anúncio apareceu também nas contas no Twitter dos presidentes das duas gigantes, Tim Cook (Apple) e Sundar Pichai (Google). 

Contact tracing can help slow the spread of COVID-19 and can be done without compromising user privacy. We’re working with @sundarpichai & @Google to help health officials harness Bluetooth technology in a way that also respects transparency & consent. https://t.co/94XlbmaGZV

— Tim Cook (@tim_cook) April 10, 2020
 

To help public health officials slow the spread of #COVID19, Google & @Apple are working on a contact tracing approach designed with strong controls and protections for user privacy. @tim_cook and I are committed to working together on these efforts.https://t.co/T0j88YBcFu

— Sundar Pichai (@sundarpichai) April 10, 2020

 

    Tags:

  • Apple
  • coronavírus
  • Google

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