Apesar de ter tido queda em seus lucros neste 2º trimestre, impulsionada pela queda na venda de iPhones, a Apple tem conquistas a comemorar no período: de acordo com o presidente executivo da empresa, Tim Cook, o serviço de pagamentos móveis Apple Pay hoje é responsável por 75% de todos os pagamentos móveis por aproximação feitos nos Estados Unidos.
Lançado em 2014, o Apple Pay é um serviço que busca transformar o iPhone em uma "carteira digital móvel" – com auxílio da tecnologia de comunicação de campo próximo (NFC, na sigla em inglês), os usuários podem aproximar seus celulares das máquinas de cartão e efetuar seus pagamentos.
Segundo Tim Cook, metade dos valores movimentados pelo sistema hoje está fora dos Estados Unidos – além de seu país natal, o Apple Pay hoje está disponível no Reino Unido, na Suíça, no Canadá, Austrália, China, França, Hong Kong e Singapura. A cada semana, diz o executivo, o serviço ganha um milhão de usuários.
Por enquanto, o Apple Pay ainda não tem data para estrear no Brasil. Segundo reportagem publicada pelo Estado em junho, a Apple têm tido dificuldades para chegar a um acordo com as outras empresas do sistema financeiro – como bancos, bandeiras e adquirentes (as donas das "maquininhas de cartões") –, propondo taxas altas. Já a rival Samsung estreou há duas semanas no País seu serviço de pagamentos móveis, o Samsung Pay.