Link Estadão

 
  •  inovação
  •  cultura digital
  •  gadgets
  •  empresas
  •  games
formulário de busca

Apple suspende prática de escutar áudios de usuários da Siri

Na semana passada, o jornal The Guardian revelou que funcionários da Apple tiveram acesso a conversas da assistente digital

02/08/2019 | 12h05

  •      

 Por Redação Link - O Estado de S. Paulo

A Apple afirma que a análise dos áudios é feita de forma aleatória, sem a identificação do usuário

Jason Reed/Reuters

A Apple afirma que a análise dos áudios é feita de forma aleatória, sem a identificação do usuário

Leia mais

  • Amazon está criando dispositivo que reconhece emoções humanas, diz agência
  • Três pioneiros da inteligência artificial ganham principal prêmio da computação
  • Apple confirma compra de divisão da Intel por US$ 1 bi

A Apple disse nesta sexta-feira, 2, que vai suspender o seu programa que permitia que funcionários da empresa tivessem acesso aos áudios de usuários da assistente digital Siri. A medida é uma resposta à reportagem do jornal The Guardian, publicada na semana passada, que revelou a prática da Apple – terceirizados da companhia tiveram acesso inclusive a informações como históricos médicos, negociações para compras de drogas ilícitas e atos sexuais.   

A empresa afirma que só escuta uma pequena parcela das conversas, que são usadas para treinar o sistema. De acordo com a Apple, a análise dos áudios é feita de forma aleatória, sem a identificação do usuário, e os dados são armazenados com criptografia nos servidores da companhia.

“Estamos comprometidos em entregar uma ótima experiência com a Siri e também em proteger a privacidade do usuário. Enquanto realizamos uma revisão completa, estamos suspendendo a análise da Siri globalmente”, afirmou a Apple em comunicado. Além disso, a empresa afirmou que após uma atualização de software os usuários terão a opção de escolher participar ou não do programa de treinamento da Siri. 

A Apple não afirmou se vai continuar armazenando os áudios da Siri em seus servidores. 

Na indústria, o papel de humanos para treinar máquinas a conversar é amplamente conhecido - são eles que transcrevem áudio e indicam ao sistema se estão entendendo corretamente as informações. A Apple não foi a primeira a se ver num caso de terceirizados ouvindo áudios de usuários: Amazon e Google também já foram centro de casos do tipo. 

Google também muda sua política

Nesta quinta-feira, 1, o Google suspendeu as transcrições das gravações de voz feitas pelo Google Assistant na União Europeia, de acordo com o site CNBC. A empresa vai suspender a prática por pelo menos três meses. 

Segundo a reportagem, a empresa admitiu em julho que parceiros que analisam as vozes gravadas pelo assistente digital vazaram mais de mil conversas particulares para um veículo de notícias da Bélgica. Algumas dessas gravações revelavam informações sensíveis, como condições médicas e endereços dos usuários.

Os 20 fatos mais importantes da história da Apple

  •      
1976

Foto: Wikimedia Commons

A Apple Computer foi fundada pelos amigos Steve Jobs e Steve Wozniak em 1º de abril de 1976, no ‘Dia da Mentira’. O primeiro computador criado por eles, o Apple I, era baseado em uma placa de circuito. Ele foi apresentado em uma reunião de um clube de entusiastas dos computadores.

1977

Foto: Wikimedia Commons

O Apple II, primeiro computador pessoal com interface gráfica e gabinete plástico, é revelado pela fabricante em Palo Alto, na Califórnia.

1983

Foto: Wikimedia Commons

Lançado em janeiro de 1983 por quase US$ 10 mil (o equivalente a US$ 23 mil hoje), o computador Lisa foi o primeiro com uma interface gráfica e um mouse. Ele tinha 1 MB de memória RAM, dois drives de disquete e um disco rígido com capacidade de armazenamento de 5 MB. O nome do computador foi uma homenagem de Jobs a sua filha, Lisa Nicole Brennan.

1984

Foto: Reuters

Projetado por Jef Raskin, o primeiro Macintosh surgiu em janeiro de 1984. O grande destaque da máquina era seu sistema operacional inovador. Diferentemente do MS-DOS, o MacOS 1.0 foi projetado para funcionar com interface gráfica e mouse, o que facilitou a experiência do usuário. 

1985

Foto: Reuters

Em maio de 1985, com o desaquecimento das vendas do Macintosh, o conselho de administração da empresa decidiu demitir Steve Jobs.

1993

Foto: Wikimedia Commons

A Apple lança o Newton Message Pad, seu primeiro dispositivo portátil com tela sensível ao toque. O aparelho já contava com algumas ferramentas disponíveis nos atuais smartphones, como endereço de contatos, calendário e e-mail. 

1997

Foto: Reuters

Após registrar perdas de US$ 1,8 bilhão, a Apple volta a contratar Steve Jobs como seu presidente executivo em setembro de 1997.

1998

Foto: Wikimedia Commons

O primeiro iMac chegou ao mercado em agosto de 1998. O computador revolucionou o design colorido dos computadores, que eram empacotados em gabinetes na cor preta. Ele também foi inovador por agrupar, em uma mesma estrutura, componentes como a CPU, monitor e drive de CD. O conceito do produto foi criado pelo atual vice-presidente da Apple, Jonathan Ive.

2001

Foto: Reuters

O tocador de música portátil iPod foi lançado em 2001 e teve sucesso instantâneo no mercado por sua interface simples para o usuário, centrada no uso de botões dispostos em um formato circular. Era a primeira vez que as pessoas podiam carregar sua biblioteca de músicas digitais por aí.

2003

Foto: Reprodução

A empresa inaugura a iTunes Store, loja virtual que possibilitou aos usuários comprar e fazer download de músicas, livros de áudio, filmes e programas de TV online. O modelo representou uma mudança radical no mercado musical, que já sofria com a distribuição de cópias piratas em formato MP3.

2007

Foto: Reuters

Em junho de 2007, a empresa começou a explorar o segmento de celulares com o lançamento do iPhone, que trazia algumas funções do iPod. O smartphone popularizou a utilização de superfícies sensíveis ao toque. 

2010

Foto: Reuters

Após o sucesso do iPhone, a Apple criou o iPad, lançando os tablets como um novo segmento de produtos no mercado. O iPad foi apresentado como um dispositivo intermediário, entre o MacBook e o iPhone.

2011

Foto: Reuters

Em janeiro de 2011, Steve Jobs sai pela segunda vez de licença médica para tratar de um câncer no pâncreas diagnosticado em 2004. Poucos meses depois, em agosto, ele deixou o cargo de presidente executivo da Apple.

2011

Foto: Reuters

Steve Jobs faleceu em outubro de 2011, devido a complicações em seu estado de saúde. A morte do executivo ocorreu pouco mais de um mês depois de a Apple anunciar que Tim Cook assumiria a presidência da empresa.

2015

Foto: Reuters

Em meio às dúvidas relacionadas sobre se o futuro da Apple pós-Steve Jobs, a empresa lançou o relógio inteligente Apple Watch em abril de 2015. Com o dispositivo, que chegou ao mercado meses depois de seus principais concorrentes, a companhia trouxe para o pulso dos usuários alguns dos principais recursos do iPhone. 

2017

Foto: Peter Bittner/The New York Times

Inaugurada em abril de 2017 na cidade de Cupertino, a nova sede da Apple, chamada de Apple Park foi um projeto que contou com a ajuda de Steve Jobs, antes de sua morte. Com design moderno, o local foi construído para ser ocupado por até 14,2 mil pessoas. A sede custou US$5 bilhões para a empresa.

2018

Foto: REUTERS/Heinz-Peter Bader

Em agosto de 2018, a fabricante do iPhone atingiu o valor de mercado de US$ 1 trilhão e se tornou a primeira empresa americana a atingir a marca. O resultado se deve aos bons números do balanço trimestral divulgado pela empresa no final de julho, que mostraram uma alta de 17% na receita, graças às boas vendas do iPhone X -- aparelho mais caro da marca.

Março de 2019

Foto: Stephen Lam/Reuters

Em 25 de março, a empresa finalmente revelou estar produzindo conteúdo para o seu serviço de streaming, o Apple TV+. A Apple alistou diversas celebridades, comediantes e apresentadores para falar do novo serviço de streaming:  Steven Spielberg, Reese Witherspoon, Jennifer Aniston, Steve Carell e Oprah Winfrey. Todos eles terão programas na nova platforma, que ainda não tem data de lançamento. 

Junho de 2019

Foto: Jim Wilson/The New York Times

Responsável por criar projetos icônicos, como o do iPod, do iPhone e do iMac, o inglês Sir Jonathan Ive deixou a Apple em junho de 2019. Ele era considerado por Steve Jobs como "a pessoa com maior poder operacional dentro da Apple". Segundo o Wall Street Journal, ele estava insatisfeito com os rumos dados por Tim Cook à companhia. 

2020

Foto: Reuters/Arnd Wiegmann

Em agosto, a Apple se tornou a primeira empresa americana a alcançar o valor de US$ 2 trilhões. Até meados de março, o valor da Apple estava abaixo de US$ 1 trilhão, após uma queda acentuada no mercado de ações por medo do coronavírus, mas a valorização das ações elevou o capital da empresa. Enquanto a empresa levou 42 anos para chegar ao valor de US$ 1 trilhão, foram necessários apenas dois anos para dobrar o seu valor. 

 

    Tags:

  • Apple
  • assistente de voz
  • Google
  • privacidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.

Assine o Estadão Já sou Assinante

Tendências

  • Galaxy S21 x iPhone 12: veja comparação entre os rivais
  • Google lança fundo de US$ 3 mi contra fake news sobre a vacina da covid-19
  • CES 2021: Confira os produtos 'contra covid-19' apresentados na feira
  • Por que a China se voltou contra Jack Ma, chefe do Alibaba?

Mais lidas

  • 1.Você está estressado? A culpa é da tecnologia
  • 2.WhatsApp adia para maio mudança nas políticas de privacidade
  • 3.CES 2021: Confira gadgets para sair do sedentarismo
  • 4.Jogo FarmVille foi encerrado, mas seu legado para a internet é extenso
  • 5.Galaxy S21 x iPhone 12: veja comparação entre os rivais
  • Meu Estadão
  • Fale conosco
  • assine o estadão
  • anuncie no estadão
  • classificados
  •  
  •  
  •  
  •  
  • grupo estado |
  • copyright © 2007-2021|
  • todos os direitos reservados. Termos de uso

compartilhe

  • Facebook
  • Twitter
  • Linkedin
  • WhatsApp
  • E-mail

Link permanente