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Biden revoga decreto de bloqueio do TikTok nos EUA

Administração democrata tem revertido ações de Donald Trump contra redes sociais chinesas como TikTok e WeChat

Por Redação Link
Atualização:
Em seu governo, Trump trabalhou ativamente para que novos usuários baixassem os aplicativos chineses nos Estados Unidos Foto: Dado Ruvic/Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, revogou nesta quarta-feira, 9, decretos governamentais contra os aplicativos chineses WeChat e TikTok, disse a Casa Branca. Segundo o órgão, o governo está pedindo uma nova revisão do Departamento de Comércio sobre questões de segurança de app e soma as plataformas de mídias sociais a outras empresas que estavam na mira do ex-presidente Donald Trump

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Em seu governo, Trump trabalhou ativamente para que novos usuários baixassem os aplicativos chineses nos Estados Unidos, além de interferir em uma série de sanções para bloquear o uso das plataformas em território americano. O ex-presidente afirmou, em várias ocasiões, que os apps não eram bem-vindos nos EUA e chegou a sugerir o banimento das empresas chinesas, proibindo o uso dos apps pelos americanos

Esses decretos, porém, foram negados pelos tribunais americanos, de forma que nunca entraram em vigor no país. A preocupação do governo de Trump era que empresas, como a ByteDance, dona do TikTok, pudessem ter acesso a informações sobre cidadãos americanos e, eventualmente, sobre membros do Congresso.  

Em julho de 2020, quando Trump ameaçou banir o TikTok dos EUA, um grande movimento começou a se formar para que a empresa tivesse seus direitos comprados e funcionasse sem conexão com a China. Microsoft, Oracle e a rede de Supermercados Walmart estavam entre os possíveis compradores da plataforma, mas o negócio foi paralisado com a subida de Biden à presidência. 

Agora, a nova ordem executiva de Biden revoga os decretos sobre o WeChat e o TikTok, junto com um outro decreto, de janeiro deste ano, que mirava outros oito apps de comunicação e tecnologia financeira.

Uma análise sobre eventual risco à segurança nacional envolvendo o TikTok, porém, continua em andamento nos EUA, afirmou um funcionário da Casa Branca./COM REUTERS 

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