Brasil tenta encerrar disputa pelo domínio '.amazon'
Os países que fazem fronteira com a Floresta Amazônica argumentam que o domínio faz referência à região e por isso pertence a eles e não deveria ser “monopólio de uma companhia"
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Por Agências
Atualização:
O Brasil propôs nesta quarta-feira, 3, que o domínio de internet “.amazon” tenha gestão compartilhada pela varejista online Amazon com todos os países que fazem fronteira com a Floresta Amazônica. As nações argumentam que o domínio faz referência à região, que pertence a elas, portanto não deveria ser “monopólio de uma companhia”.
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A Amazon está há sete anos tentando assegurar o domínio para si, enfrentando resistências. A região em questão abrange oito países: Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana e Suriname.
“Como uma solução de compromisso para a questão do domínio ".amazon", nós propomos nossa participação na governança deste território digital, com uma visão de salvaguardar e promover a herança natural, cultural e simbólica da região amazônica na internet”, disse o secretário-geral de Relações Exteriores, Otávio Brandelli.
28 fatos sobre a história da Amazon
1 / 1528 fatos sobre a história da Amazon
Estudo
Para decidir o que a Amazon ia vender, Bezos pesquisouo que as pessoas comprariam pela internet. O primeiro item era música. Só que Bezos não consider... Foto: ReutersMais
Fundo de quintal
O primeiro escritório de Bezos foi a sua própria garagem. Naquela época, ele precisava apenas de um pequeno espaço para armazenar os livros doestoque ... Foto: ReproduçãoMais
Abracadabra
A ideia de Bezos era usar o nome Cadabra no site, como uma abreviação da palavra "Abracadabra". Só que ele acabou desistindo da ideia quando um amigo ... Foto: ReutersMais
Lançamento
Apesar de aideia ter começado a florescer em 1994, a plataforma só foi lançada em 1995, quando Bezos levantoucerca de US$ 1 milhão com 20 amigos e alg... Foto: ReproduçãoMais
Exportação
A primeira venda feita para fora dos Estados Unidos foi para Gênova, na Itália. O livro eraRanks of Bronze, de David Drake. Foto: Reprodução
Sucesso
Em seu primeiro mês de atividade, a Amazon enviou livros para 45 países e para todos os 50 estados americanos. Foto: EFE
Nuvem
Em 2006, a Amazon lançou o Amazon Web Services (AWS), que é o serviço de computação em nuvem da empresa, em que dados são armazenados e processados em... Foto: REUTERS/Chris HelgrenMais
Faturamento
Em apenas três meses no ar, a Amazon já faturava US$ 20 mil por semana. No ano passado, o faturamento da empresa foi de US$ 107bilhões. Foto: Reuters
Trabalho extra
Para conseguir suprir a demanda de pedidos, os poucos funcionários iniciais da Amazon trabalhavam mais de 12 horas por dia. Hoje, são mais de 230,8 mi... Foto: ReutersMais
Estoque
Para ajudar a organizar o imenso estoque da empresa, a Amazon usa robôs. Eles foram criados pela Kiva Systems, uma empresa de robótica comprada em pel... Foto: ReproduçãoMais
Guia
Durante os primeiros anos da Amazon, o livro mais vendido era um guia de como fazer seu próprio site. Foto: Reuters
Físico
No final de 2015, a empresa de Jeff Bezos inaugurou a sua primeira livraria física, em Seattle, nos Estados Unidos. Foto: Divulgação
Fogo
Em 2014, a Amazon lançou o seu próprio smartphone: o Fire Phone. Entretanto, o celular foi um fracasso de vendas e, apenas um ano depois, foi desconti... Foto: ReutersMais
Alexa
A Amazon, também em 2014, resolveu apostar no Echo, uma caixa de som equipada com a assistente pessoal da empresa, a Alexa. Foto: Divulgação
Amazon Go
A Amazon inaugurou a sua loja física, chamada de Amazon Go, em janeiro de 2018. Localizada em Seattle, com 167 metros quadrados, a Amazon Go parece co... Foto: Lindsey Wasson/ReutersMais
“Este seria um mecanismo inovador, criando um precedente positivo de parceria público-privada no desenvolvimento da governança da internet”, disse ele em comunicado à agência de notícias Reuters.
Brandelli não detalhou como o mecanismo de co-governança entre oito países e a Amazon vai funcionar. Mas ele afirmou que a proposta dá à empresa a chance de mostrar aos países amazônicos e à opinião pública que é uma “corporação totalmente responsável, capaz de conciliar interesses comerciais com valores queridos por seus clientes”.
A Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números (ICANN, na sigla em inglês), órgão global que administra os endereços da internet, ampliou até este mês um prazo para que países amazônicos alcançassem um acordo com a Amazon.
Os países da região até agora rejeitaram as ofertas da Amazon que, segundo a imprensa, incluíram milhões de dólares em leitores digitais Kindle e serviços de hospedagem de dados.