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Brasileira 99 recebe aporte de US$ 100 milhões do SoftBank

Valor compõe rodada que se iniciou em janeiro, com investimento de US$ 100 milhões da chinesa Didi Chuxing e do fundo Riverwood; trata-se do maior valor já investido numa startup brasileira numa única rodada na história

24/05/2017 | 11h35

  •      

 Por Claudia Tozetto - O Estado de S.Paulo

Escritório da 99 em São Paulo: empresa já tem mais de 350 funcionários

J. F. Diório/Estadão

Escritório da 99 em São Paulo: empresa já tem mais de 350 funcionários

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O aplicativo brasileiro 99, que permite chamar táxis e carros particulares, recebeu ontem investimento de US$ 100 milhões da gigante de internet e telecomunicações japonesa SoftBank. O valor faz parte da mesma rodada de investimentos iniciada em janeiro, quando o aplicativo de transporte mais popular da China, o Didi Chuxing, fez aporte de US$ 100 milhões na startup brasileira, em parceria com o fundo de investimentos Riverwood. O total de US$ 200 milhões representa o maior aporte já recebido por uma startup brasileira em uma só rodada na história.

O 99 começou a operar em 2012 como um aplicativo exclusivo para táxis e, no ano passado, começou também um serviço de carona para competir com o Uber, o 99POP. Hoje, o 99 tem mais de 200 mil motoristas e 14 milhões de passageiros registrados. É um dos principais rivais do Uber no País, ao lado do espanhol Cabify.

Com o acordo, o SoftBank se torna acionista minoritário da 99, assim como a Didi. O negócio foi finalizado na semana passada. A transação está sujeita à aprovação de órgãos reguladores, incluindo o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) no Brasil.

“Vemos um crescimento forte e uma perspectiva ótima para as soluções de mobilidade na América Latina”, afirmou, em nota, David Thévenon, diretor geral do SoftBank. “A 99 tem feito progresso impressionante no Brasil e estamos comprometidos a dar suporte aos campeões locais.”

Fundado em 1981, o SoftBank é dono da operadora japonesa de mesmo nome, além da americana Sprint. Em 2016, a companhia comprou a britânica ARM – responsável por criar a arquitetura dos chips usados na maioria dos smartphones e tablets. O grupo japonês também é um dos principais investidores na chinesa Didi Chuxing, tendo participado da última rodada de captação do aplicativo, que levantou US$ 5,5 bilhões.

Expansão. Presidente executivo da 99, o americano Peter Fernandez se aproximou dos executivos do SoftBank em janeiro, após a 99 fechar o acordo da Didi Chuxing. “Um investimento desse tamanho é demorado. Eles vieram visitar a 99 no Brasil e eu tive de ir a Londres e a Tóquio”, disse Fernandez, em entrevista exclusiva ao Estado (ler mais abaixo). “O investimento na 99 fortalece a ligação entre a rede de empresas que já recebeu aportes da Didi e do SoftBank, como o indiano Ola e o asiático Grab.”

Segundo o executivo, o dinheiro será usado para acelerar a expansão do 99POP. A empresa opera o serviço só em duas cidades – São Paulo e Rio de Janeiro –, enquanto o aplicativo de táxi funciona em cerca de 400 municípios. Nos últimos cinco meses, porém, o número de corridas do 99POP se multiplicou por 25 vezes e o serviço de carona superou os táxis em corridas na capital paulista.

“Queremos chegar a todas as cidades brasileiras com mais de 1 milhão de habitantes até o fim desse ano”, diz Fernandez. “E queremos dominar São Paulo e Rio de Janeiro em participação de mercado.”

Além da expansão, outra frente de investimentos é a segurança. Desde dezembro passado, uma equipe sob o comando direto de Fernandez cria novos recursos para proteger motoristas e passageiros. 

Como resultado, o app passou a notificar motoristas sobre áreas de risco. O motorista também é avisado antes de passar em um cruzamento onde ocorrem muitos acidentes. “Desde o investimento liderado pela Didi, nossa prioridade é crescimento agressivo e segurança”, diz Fernandez. 

Os planos da companhia incluem ainda a expansão pela América Latina, possivelmente em 2018, e o lançamento de novas modalidades de transporte. “Nossa missão é muito grande”, diz o executivo. “É algo para realizar em 20 anos.”

Perspectiva. O alto investimento impressiona, mas, segundo o coordenador do Centro de Estudos de Negócios do Insper, Paulo Furquim de Azevedo, ele é mais do que necessário para que apps de transporte prestem um bom serviço em larga escala. Entre os principais custos das empresas do setor está o investimento em tecnologia e atendimento, além do subsídio do preço de corridas, que atrai novos passageiros. “Nesse mercado, só sobrevive quem é grande”, afirma Azevedo. 

Na China, quem levou a melhor nesse mercado foi a Didi Chuxing, que nasceu em 2015, fruto de uma fusão entre os dois maiores apps de transporte do país – o Didi e o Kuaidi. Depois de uma briga ferrenha de preços com o Uber, a Didi levou a melhor e comprou a operação do app americano no país.

Segundo Azevedo, os três principais aplicativos de carona paga devem conviver no Brasil por um bom tempo, apesar da “guerra” de descontos. “O potencial de crescimento dessas empresas é muito grande”, diz o professor. “Elas podem mudar a demanda por automóveis nas grandes cidades.”

Para Mike Ajnsztajn, empreendedor e fundador da aceleradora de startups Ace, o investimento do SoftBank no Brasil não é positivo apenas para a 99 e para o segmento de transporte, mas para todo o ecossistema local de startups. “O fato de um investidor como o SoftBank olhar o Brasil é um reconhecimento de que estamos nos tornando interessantes”, diz Ajnsztajn. “E isso vai fazer outros grandes investidores buscarem oportunidades no Brasil.”

10 melhores aplicativos de transporte e de caronas

  •      
Uber

Foto: Reuters

Por meio do Uber, o usuário solicita um carro com motorista particular que vem buscá-lo. O valor da corrida é pré-calculado e ao embarcar o preço é debitado automaticamente no cartão de crédito. O aplicativo gratuito está disponível para todos os sistemas operacionais. 

99

Foto: Divulgação

Com a maior frota de taxistas, o aplicativo 99 faz o pedido de viagem para os cinco táxis ou carros vazios nas proximidades do usuário e escolhe o que estiver mais próximo. É possível acompanhar o trajeto do veículo em tempo real e ver detalhes sobre o motorista. O app está disponível de graça para todos os sistemas operacionais.

Easy Taxi

Foto: Divulgação

O Easy Taxi também é um aplicativo que permite ao usuário pedir um táxi que esteja por perto para vir buscá-lo. Ao final da corrida é possível avaliar o serviço. O aplicativo é gratuito e está disponível em todos os sistemas operacionais. 

Wappa

Foto: Divulgação

O Wappa é voltado para corrida corporativas. A companhia determina cotas de utilização de táxi para cada funcionário e cadastra os principais trajetos e horários. O funcionário não paga pela viagem. A Wappa cobra da empresa e depois repassa o dinheiro aos motoristas. A aplicativo é gratuito e está disponível em todos os sistemas operacionais.  

Moovit

Foto: Divulgação

O Moovit é uma plataforma social e colaborativa que monitora dados de linhas de ônibus, trem e de metrô e apresenta para os usuários os melhores trajetos via transporte público. A aplicativo ainda oferece alerta e notificações para informar sobre mudanças no trajeto de ônibus. Ele está presente de graça em todos os sistemas operacionais.

Trafi

Foto: Divulgação

Por enquanto disponível apenas nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, o Trafi recomenda trajetos de transporte público com opções de rotas mais rápidas e com menos caminhada. Ele oferece trajetos para bicicletas, indicando estações de aluguel. É possível utilizar o serviço, que é gratuito, em smartphones Android e iOS e também pelo navegador.

Cadê o ônibus?

Foto: Divulgação

Disponível para a cidade de São Paulo, o Cadê o ônibus? mostra em uma mapa a localização em tempo real dos ônibus de determinada linha e seu trajeto. Ele também apresenta quais linhas param em um determinado ponto de ônibus. O aplicativo é gratuito com publicidade e funciona nos sistemas operacionais Android, iOS e Windows Phone

Rome2Rio

Foto: Divulgação

O Rome2Rio organiza informações de transporte do mundo inteiro. Ideal para quem quer programar uma longa viagem, ele mostra opções de trajeto de carro, avião, ônibus, trem e barco. Além disso, a plataforma calcula uma média de quanto será gasto com a viagem. O serviço está disponível na web e em um aplicativo gratuito para iOS.

BlaBlaCar

Foto: CLAYTON DE SOUZA/ESTADAO

O aplicativo da BlaBlaCar conecta quem procura viajar e quem tem espaço livre no carro para dividir os custos da viagem. Como o propósito não é que condutores lucrem com as corridas, o serviço estabelece um preço máximo para ser cobrado por passageiro. O aplicativo é gratuito e está disponível para Android e iOS. Também é possível acessá-lo pelo navegador.

WillGo

Foto: Divulgação

O WillGo, que vai chegar ao Brasil em abril, tem um modelo parecido com o do Uber, mas permite que o usuário escolha carros pequenos, sedans comuns, blindados e até mesmo motos, para entrega de documentos e objetos pequenos. O aplicativo será gratuito e estará disponível para Android e iOS.

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