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China representa 30% das corridas do Uber; diz CEO da empresa

O Uber tem a missão de criar confiança com o chineses, já que o país asiático tem outro aplicativo como principal ferramenta

Por Agências
Atualização:

REUTERS

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O presidente-executivo do Uber, Travis Kalanick, disse que cerca de 30% das corridas realizadas pela companhia hoje são feitas na China. O dado destaca a importância que a segunda maior economia do mundo tem para as ambições de crescimento global da empresa de transportes.

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Falando a uma conferência de tecnologia organizada pelo jornal Wall Street Journal na terça-feira, 20, na Califórnia, Kalanick disse que a fatia de mercado do Uber na China tem subido desde o começo de 2015 e agora está entre 30% e 35%.

Ele disse que o Uber, avaliado em aproximadamente US$ 51 bilhões em julho, agora faz quase tantos negócios na China quanto nos Estados Unidos, país que deu origem ao serviço em questão.

Na China, entretanto, o aplicativo de caronas mais popular é o Didi Kuaidi, que foi avaliado em US$ 16 bilhões e recebe o apoio de gigantes da Internet chinesa, como a Alibaba e a Tencent Holdings. Apesar disso, Kalanick disse que aceita o desafio de entrar no mercado asiático. Recentemente, o Uber fechou um acordo de US$ 1,2 bilhão para entrar em mais de 100 cidades chinesas nos próximos 12 meses.

“Nós ainda somos o número dois, então ainda temos um longo caminho a percorrer”, disse o CEO. “Há um monte de coisas que não sabemos sobre a China, mas este é um problema interessante para se resolver.”

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Considerada a companhia mais valiosa a emergir do Vale do Silício nos últimos anos, o Uber é considerado por analistas a próxima bola da vez no que diz respeito à abertura de capital. No entanto, Kalanick acredita que a empresa ainda está um bocado distante desse momento.

“Estamos crescendo como uma empresa, mas é como se estivéssemos na oitava série”, disse ele. “É um pouco cedo: espere mais alguns anos!”.

/COM REUTERS

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