Dell pode abrir capital de novo em 2018 para crescer, dizem fontes

Uma das maiores e mais tradicionais fornecedoras de hardware e software do mundo acumula dívidas e busca recursos para impulsionar seu negócio de computação em nuvem

PUBLICIDADE

Por Redação Link
Atualização:
A fabricante de hardwares e computadores Dell vai investir US$ 1 bilhão nos próximos 3 anos na área de internet das coisas. Foto: Divulgação

A fabricante norte-americana de computadores Dell está explorando um conjunto de opções que podem permitir à maior companhia privada de tecnologia do mundo crescer mais via aquisições ou abertura de capital, disseram fontes familiarizadas com o assunto na quinta-feira.

PUBLICIDADE

O conselho de diretores da Dell se reunirá no fim deste mês para considerar a maior mudança na história da companhia desde que adquiriu a provedora de armazenamento de dados EMC por US$ 67 bilhões em 2016, comentaram as fontes.

Com sede em Round Rock, no Texas, e liderada pelo fundador Michael Dell, a companhia está sob pressão para ampliar sua lucratividade, depois que o acordo com a EMC não entregou a economia de custos e o desempenho que se projetava, enquanto gastos maiores com componentes e um mercado desafiador para armazenagem de dados reduziram as margens. Fundada em 1984, a empresa abriu seu capital pela primeira vez em 1988, mas voltou a ser uma empresa privada em 2014. 

Especula-se ainda que a Dell use uma abertura de capital para levantar dinheiro necessário para o seu serviço de computação em nuvem. Fontes disseram que, no ano passado, a empresa tentou captar investimentos com bancos na ordem de US$ 5 bilhões a US$ 7 bilhões, mas não teve sucesso.

A empresa não quis confirmar as informações. Caso decida voltar a vender suas ações, a empresa pode se juntar a outros nomes do mercado de tecnologia que irão para o mercado aberto em 2018 – nomes como a empresa de computação em nuvem Dropbox e o serviço de streaming de música Spotify já sinalizaram que devem abrir seu capital nos próximos meses.

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.