Dias antes de lançar seu serviço de streaming Disney+ nos Estados Unidos, a Disney divulgou nesta quinta-feira, 7, seu balanço do último trimestre. O relatório mostra que a empresa gastou menos do que o esperado no seu serviço de streaming, que vai chegar ao mercado competindo com a Netflix. Além disso, os populares parques temáticos da Walt Disney e um remake do filme O Rei Leão impulsionaram os lucros para além das metas de Wall Street.
“Estamos fazendo uma grande declaração sobre o futuro da mídia e do entretenimento e nossa capacidade contínua de prosperar nesta nova era”, disse o presidente executivo da Disney, Bob Iger, a analistas em uma teleconferência.
O Disney+ será lançado inicialmente nos Estados Unidos, Canadá e Holanda no dia 12 de novembro. Em 19 de novembro, estreará na Austrália e na Nova Zelândia, seguido por vários países da Europa Ocidental em 31 de março, disse Iger.
Buscando um amplo público de todas as idades, o Disney+ oferecerá uma biblioteca de programas de TV e filmes da Disney, da Pixar, da Marvel, da franquia Star Wars e do National Geographic, além da programação original, como a nova série de High School Musical e um remake de A Dama e o Vagabundo. O serviço custará US$ 7 por mês, menos que os US$ 13 do plano mais popular da Netflix. O Disney+ deve chegar ao Brasil em 2020, mas ainda não há data e preço definidos.
Excluindo itens, a Disney lucrou US$ 1,07 por ação no trimestre encerrado em setembro, acima da média estimada por analistas de US$ 0,95, segundo dados da Refinitiv. A receita total aumentou 34%, para US$ 19,10 bilhões, superando a estimativa média dos analistas de US$ 19,05 bilhões. A unidade direta ao consumidor e a internacional da Disney, que também inclui ESPN + e Hulu, registrou um prejuízo operacional de US$ 740 milhões, acima dos US$ 340 milhões do ano anterior, mas menos que os US$ 900 milhões previstos pela Disney.