Em época de desvalorização, Zuckerberg deixa de vender suas ações do Facebook

Papeis da maior rede social do mundo são vendidos para que o executivo financie sua ONG, criado junto com a esposa

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Por Redação Link
Atualização:
Zuckerberg prometeu venderde 35 a 75 milhões de suas ações para financiar a ONG Foto: Andrew Harrer/Bloomberg

O presidente executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, evitou vender parte de suas ações da rede social no quarto trimestre do ano, período que os papeis da rede social se desvalorizaram.As vendas fazem parte da estratégia do executivo para financiar sua ONG, a Chan Zuckerberg Initiative, criada em parceria com a esposa dele, Priscila Chan.

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Em setembro de 2017, Zuckerberg disse que venderia de 35 a 75 milhões de ações em 18 meses. Até o momento, ele já vendeu cerca de 30,4 milhões de ações, o que garantiu um financiamento de US$ 5,6 bilhões para a fundação. A expectativa era que o valor de financiamento aumentasse nos últimos meses, mas não foi o que aconteceu. Procurada, Vanessa Chan, presidente da ONG, não quis comentar a decisão.

A entidade foi criada para diminuir a desigualdade social em todo o mundo, por meio de investimentos em negócios e projetos de saúde e educação.

Declínio. Desde julho de 2018, as ações da rede social caíram 38%, totalizando uma perda de US$ 218,6 bilhões em valor de mercado, devido às críticas crescentes sobre o uso de dados de usuários. À época, Zuckerberg disse a investidores que precisaria de anos para resolver o problema.

A queda nas ações também afetou o patrimônio líquido do empreendedor. Segundo a lista de bilionários da Bloomberg, Zuckerberg figura nesta quarta-feira, 3, na sétima posição do ranking das pessoas mais ricas do mundo. O lugar é refletido pelas perdas dele com as ações: desde julho, pico máximo de valor de mercado do Facebook, ele perdeu US$ 32,7 bilhões em patrimônio líquido.

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