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Ericsson vê rede 5G em operação no Brasil até início de 2021

Para executivo da Ericsson, o ritmo de implementação do 5G no Brasil dependerá do plano estratégico de cada operadora

12/07/2019 | 11h58

  •      

 Por Agências - Reuters

A Ericsson está competindo com a Nokia e a Huawei na corrida para implementação da tecnologia 5G

Reuters

A Ericsson está competindo com a Nokia e a Huawei na corrida para implementação da tecnologia 5G

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A fabricante de equipamentos de telecomunicações Ericsson espera que a rede 5G do Brasil entre em operação até o início de 2021, meses após o leilão de espectro, agendado para março do ano que vem. A informação é da agência de notícias Reuters, que conversou com o presidente da Ericsson para América Latina e Cone Sul, Eduardo Ricotta.

A companhia está trabalhando em estreita colaboração com as operadoras de telefonia e a agência reguladora do setor, a Anatel, para testar a tecnologia antes da aguardada licitação, afirmou o executivo, em entrevista. De acordo com ele, o ritmo de implementação do 5G no Brasil dependerá do plano estratégico de cada operadora, mas pode levar vários meses para a rede de quinta geração entrar em operação depois que elas arrematarem os direitos de utilização do espectro – são necessários ajustes na infraestrutura de equipamentos transmissores e receptores para evitar interferências em outros serviços.

"A limpeza de espectro é necessária porque algumas das frequências alocadas para o 5G podem ter interferência com satélites", explicou Ricotta. "Estamos fazendo testes ainda e mostrando para Anatel o que precisa ser feito, então o 5G deve entrar em operação mais para o fim de 2020 ou começo de 2021", acrescentou.

Em maio, a agência reguladora determinou que as frequências 2.3 GHz e 3.5 GHz seriam destinadas ao 5G. Outras bandas como a 26 GHz e a 700 MHz também podem ser adicionadas ao leilão, cujas regras ainda não foram anunciadas. O formato do processo de licitação também pode afetar o ritmo de implementação do 5G no Brasil, comentou Ricotta, ecoando preocupações do setor em relação ao custo do espectro, uma vez que o governo tenta resolver o problema do déficit público. "O bolso das operadoras é um só. Se elas gastarem muito no espectro não vão poder investir tanto na cobertura do 5G, o que atrasaria a adoção da tecnologia e a arrecadação de bilhões de dólares em impostos que seriam coletados com a venda de novos aparelhos e dispositivos", afirmou o executivo.

A Ericsson, que está competindo com a finlandesa Nokia e a chinesa Huawei na corrida para implementação da tecnologia 5G no mundo, investe anualmente cerca de 20% da receita em redes móveis, incluindo 5G. Quinze das redes comerciais 5G lançadas globalmente até o momento utilizam tecnologia da Ericsson, o que segundo Ricotta confere à companhia uma participação de mercado superior a 60% dos lançamentos até agora.

Questionado sobre as suspeitas levantadas pelo governo dos Estados Unidos contra a rival chinesa Huawei, acusada de ser utilizada para espionagem pró-Pequim, o presidente da Ericsson afirmou que a discussão despertou uma preocupação entre os clientes sobre segurança de rede e privacidade de dados, mas não necessariamente resultou em mais negócios para a empresa.

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  • Huawei

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