EUA poupam aparelhos da Apple em tarifas, mas atingem serviços de nuvem
Nem os iPhones, nem o Apple Watch e nem os fones sem fio AirPods entraram na lista de produtos tarifados; se Trump expandir as tarifas para um adicional de bens equivalentes a US$ 267 bilhões, quase toda a importação chinesa seria afetada, incluindo o iPhone, assim como todos outros smartphones
18/09/2018 | 12h03
Por Agência - Reuters
O mercado chinês é extremamente importante para os negócios da Apple
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O presidente Donald Trump anunciou nesta segunda-feira, 17, que vai impor 10% de tarifas sobre US$ 200 bilhões em importações chinesas, a partir do dia 24. Mas, a Apple saiu isenta dessa: seus aparelhos não sofrerão os impactos da nova regra.
Nem os iPhones, nem o Apple Watch e nem os fones sem fio AirPods entraram na lista de produtos divulgada nesta segunda-feira, 17, pelo Representante do Comércio dos EUA (USTR, na sigla em inglês). O mercado chinês é extremamente importante para os negócios da empresa.
Entretanto, nem todo mundo teve a mesma sorte: servidores de computadores e equipamento de rede usados em centros de dados em nuvem e serviços de internet agora enfrentam um encargo. Algumas peças para máquinas usadas na fabricação de semicondutores também entraram na lista.
Alguns produtos que ajudam a operação de redes de computadores, como roteadores, vão permanecer na nova lista, disse a autoridade. Isso pode afetar empresas menores de tecnologia, como Eero, uma startup que fabrica roteadores de uso doméstico e que havia pedido para ser excluída das tarifas. Juntando tudo, cerca de 300 categorias de produtos foram deixadas de fora, incluindo alguns aparelhos pessoais fora do setor de tecnologia, como capacetes para bicicletas e cadeiras para transportar crianças em carros.
Anteriormente neste ano, a proposta dessas tarifas levou a protestos de empresas de tecnologia. O presidente-executivo da Apple, Tim Cook, teve um jantar com o presidente dos EUA no mês passado, mas nenhum detalhe das discussões foi divulgado.
Próximo capítulo. As tarifas passarão de 10% para 25% no início de 2019. O presidente Donald Trump alertou que se a China tomar medidas de retaliação contra os setores agrícola e industrial dos EUA, “nós vamos imediatamente avançar para a fase três, que envolve tarifas sobre aproximadamente US$ 267 bilhões de importações adicionais”.
Se Trump expandir as tarifas para um adicional de bens equivalentes a US$ 267 bilhões, quase toda a importação chinesa seria afetada, incluindo o iPhone, assim como todos outros smartphones.
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