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Fabricante de chips ARM vai seguir regras dos EUA sobre Huawei

A Huawei usa produtos da ARM para projetar processadores; a ARM está seguindo o decreto de Donald Trump, que não permite que companhias americanas comprem equipamentos de empresas que ameacem a segurança nacional dos EUA

22/05/2019 | 11h15

  •      

 Por Agências - Reuters

A Huawei é a segunda maior fabricante de smartphones do mundo.

Tim Chong/Reuters

A Huawei é a segunda maior fabricante de smartphones do mundo.

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A fabricante britânica de chips ARM disse nesta quarta-feira, 22, que vai seguir a ordem do governo dos Estados Unidos e suspenderá seus negócios com a fabricante chinesa Huawei,  acusada há tempos de praticar espionagem pró-Pequim – algo que a empresa nega veementemente. 

A Huawei, assim como a Apple e fabricantes de chips como a Qualcomm, usa produtos da ARM para projetar os processadores que alimentam seus smartphones. A Huawei também usa tecnologia gráfica da ARM. 

O site BBC informou mais cedo nesta quarta-feira, 22, que a ARM orientou os seus funcionários a suspender “todos os contratos ativos, direitos de suporte e quaisquer compromissos pendentes” com a Huawei.

A ARM, que pertence ao grupo japonês Softbank, está seguindo uma ordem do presidente Donald Trump, anunciada semana passada: o decreto não permite que companhias americanas comprem equipamentos de empresas que ameacem a "segurança nacional dos EUA", onde a Huawei se enquadra. Entenda os detalhes do imbróglio entre Huawei e os EUA.

O Google anunciou nesta segunda-feira, 20, que também vai seguir a ordem do governo norte-americano: a empresa vai restringir o acesso da Huawei ao Android. A fabricante chinesa terá direito a usar a versão de código aberto do sistema operacional Android, mas não terá acesso aos serviços do Google como o Maps, o Gmail e a loja de aplicativos Google Play. 

Os parceiros internacionais da Huawei estão se distanciando da empresa chinesa até que haja clareza sobre sua relação com os parceiros de tecnologia dos EUA que fornecem os aplicativos e serviços que são cruciais para os consumidores.

Chanceler

O principal diplomata do governo chinês, Wang Yi, disse nesta quarta-feira, 22, que a pressão dos Estados Unidos sobre as empresas chinesas, como a gigante de tecnologia Huawei, é intimidação econômica e um movimento para tentar impedir o desenvolvimento do país. “O uso do poder dos EUA para reprimir as empresas privadas da China, como a Huawei, é uma típica intimidação econômica”, disse Wang, por meio de comunicado no site do Ministério das Relações Exteriores da China.

Wang, que é o principal diplomata do governo chinês, também disse em outro comunicado que a porta da China estará sempre aberta aos EUA para negociações comerciais, mas que o país não aceitará acordos desiguais.

As duas maiores economias do mundo escalaram os aumentos tarifários sobre importações de cada uma depois que as negociações para resolver a disputa comercial iniciada por Donald Trump foram interrompidas. A disputa se intensificou desde que Washington colocou a Huawei em lista negra de comércio dos EUA na semana passada.

Não deve parar por aí: nesta quarta-feira, 22, a agência de notícias Bloomberg publicou que o governo americano pode incluir outras cinco empresas chinesas de segurança na lista negra – entre elas, a Hikvision e a Dahua Technology. 

    Tags:

  • ARM
  • Huawei
  • smartphone
  • chip

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