Facebook anuncia segunda turma de startups que participará de projeto de aceleração

As empresas possuem soluções que variam de saúde, empregabilidade, educação e engajamento cívico

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Por Mariana Lima
Atualização:
Segunda turma de empreendedores participará de aceleração no Estação Hack, no Facebook Foto: Marco Torelli / Artemisia

Encontrar psicólogos não era uma tarefa fácil quando a engenheira civil, Tatiana Pimenta, decidiu começar a fazer terapia, em 2012. Ela conhecia poucos amigos que faziam o acompanhamento para indicar profissionais e não se sentia confiante para agendar um atendimento com psicólogos listados pelo seu plano de saúde. A solução foi criar uma plataforma que conecta pessoas que desejam fazer terapia e psicólogos com agenda disponível.

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A Vittude, da Tatiana, é uma das startups de impacto social que será acelerada pela Artemisia em parceria com o Facebook. A startup ficará, junto com outras nove companhias,  nos próximos seis meses dentro da Estação Hack, espaço criado pela rede social americana no Brasil destinado para o fomento de startups inovadoras.

O processo de aceleração não é novidade para Tatiana, que estruturou a Vittude durante o programa de aceleração da Startup Farm, em junho de 2016.

“Naquela época a gente não tinha produto e receita, foi mais para entender o processo”, diz a empreendedora. “Agora a gente quer aprender a ganhar escala”.

Expectativa. No próximo semestre, as empresas da segunda turma de processo de aceleração terão mentoria direta do Facebook e acesso a especialistas de diversas áreas da tecnologia. 

É isso que empolga Gustavo Maia, criador do Colab, outra startup que passará pelo processo. A empresa, criada há cinco anos, dá nome a uma rede social  desenvolvida para aproximar cidadãos e prefeituras.

Nela é possível que usuários comuns relatem problemas de zeladoria urbana e participem de votações estratégicas como a construção do Plano Diretor ou do Plano Plurianual do município. De outro lado, as prefeituras são notificadas das opiniões e podem mostrar o processo de resolução dos problemas apresentados.

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A startup está no mercado há cinco anos e já passou por alguns processos de aceleração. A experiência fez com que levantasse um aporte série A de US$ 1,2 milhão no ano passado.

“A convivência com as outras startups é algo nos motiva. Além disso, teremos o networking com o Facebook, a maior rede social do mundo”, justifica Maia.

Inscritos. Para essa segunda turma, a Artemisia avaliou 1944 negócios de impacto no Brasil. Entre as escolhidas há startups com soluções para empregabilidade, educação, microempreendedorismo, serviços financeiros, primeira saúde, engajamento cívico e primeira infância.

Como é o caso da Canal Bloom uma plataforma digital de educação voltada para pais e mães durante a criação até os seis anos de idade. E o EduSim que ensina inglês por meio do chatbot do Messenger.

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As outras startups selecionadas foram: Parafuzo , plataforma de serviços domésticos e corporativos de limpeza; Egalitê focada na inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho; Cloudia, um chatbot que automatiza a comunicação entre pacientes e estabelecimentos da saúde.

A Nindoo, uma plataforma que ajuda a acelerar e dar mais precisão ao processo de diagnóstico e tratamento de doenças raras; A MEI Fácil que ajuda os microempreendedores a resolver pequenas burocracias; e a BLU365 que oferece orientação financeira e serviços de negociação de dívidas para pessoas negativadas também passarão pelo processo de aceleração.

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