Facebook bate estimativas, chega a 2,45 bi de usuários e ação sobe 3%

Empresa apresentou bons números, a despeito de críticas e investigações recentes; total de usuários de aplicativos chega a 2,8 bilhões por mês

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Por Bruno Capelas
Atualização:
Mark Zuckerberg, presidente executivo do Facebook Foto: Charles Platiau/Reuters

O Facebook superou as estimativas de analistas do mercado para seus resultados financeiros do 3º trimestre de 2019, divulgados na tarde desta quarta-feira, 30. A empresa teve lucro de US$ 6,1 bilhões e receita de US$ 17,7 bilhões entre julho e setembro deste ano – altas de 19% e 29% na comparação com o mesmo período do ano passado. O bom desempenho animou os investidores e fez as ações da empresa operarem com alta de 3% após o fechamento do mercado na bolsa de valores Nasdaq. 

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Os números reforçam o bom momento financeiro do Facebook, a despeito das críticas que a empresa tem sofrido nos últimos três anos, devido às suas práticas de privacidade, falhas de segurança e posturas de concorrência – a empresa tem sido investigada nos EUA por órgãos antitruste em uma série de instâncias diferentes. 

Em carta aos acionistas, a empresa avisou que novas regulações e mudanças para proteger a "privacidade dos usuários" podem reduzir o ritmo de crescimento de receitas e aumentar os custos da empresa. Além disso, a rede social também é acusada de permitir, por meio de seus serviços, a disseminação de desinformação sobre política e saúde. 

O Facebook também disse que chegou à marca de 2,45 bilhões de usuários mensalmente ativos em todo o mundo em sua rede social. Destes, 1,62 bilhão de pessoas usam o Facebook diariamente. Quando considerados os outros produtos da família de serviços da empresa – WhatsApp, Instagram e Facebook Messenger –, essa estatística sobe para 2,8 bilhões e 2,2 bilhão de pessoas, respectivamente. 

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