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Facebook está pedindo que usuários europeus classifiquem fontes de notícias

Rede social está perguntando se usuários confiam em empresas de mídia como BBC e The Guardian

Por Agências
Atualização:
Mark Zuckerberg é presidente do Facebook Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters

O Facebook está pedindo que seus usuários europeus indiquem quais fontes de notícias eles confiam. As informações vão ajudar a rede social a avaliar se precisará estender para a Europa as mudanças que realizou nos murais de notícias dos usuários dos Estados Unidos no início deste ano. As alterações, segundo a empresa, tentam filtrar a divulgação de notícias falsas na rede social.

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A rede social, que tem mais de 2 bilhões de usuários mensais, recorreu a seus membros para determinar como os meios de comunicação são classificados, em termos de confiabilidade, usando pesquisas no site.

Nesta quinta-feira, 10, a empresa informou que começaria a apresentar pesquisas semelhantes para usuários no Reino Unido, Alemanha, França, Itália e Espanha, perguntando-os se eles conhecem determinadas fontes de notícias, como BBC News ou The Guardian, e se eles confiam nelas.

Um porta-voz do Facebook disse que os resultados da pesquisa não afetariam como vão aparecer as notícias dessas empresas, sejam elas do Reino Unido ou em nenhum outro país. A empresa informou ainda que anunciaria se decidisse implementar quaisquer mudanças.

Em janeiro, o presidente o Facebook, Mark Zuckerberg, disse que o mural de notícias, priorizaria “notícias de alta qualidade” sobre fontes menos confiáveis ​​como parte de sua luta contra informações falsas na plataforma. Para o empresário, havia muito “sensacionalismo, desinformação e polarização” no mundo, e a rede social estava piorando o problema.

“A rede social permite que as pessoas espalhem informações mais rápido do que nunca, e se não abordarmos especificamente esses problemas, acabamos amplificando-as”, escreveu ele na época.

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