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Facebook expõe empresas acusadas de espionar 50 mil usuários

A Meta, dona do Facebook, tornou pública a atividade de empresas de segurança privada, e as acusou de espionar simultaneamente 50 mil pessoas

20/12/2021 | 13h17

  •      

 Por Agências - Reuters

Em outubro, Mark Zuckerberg anunciou que o Facebook se chamaria Meta, empresa que controla também o Instagram e WhatsApp

Dado Ruvic/Reuters

Em outubro, Mark Zuckerberg anunciou que o Facebook se chamaria Meta, empresa que controla também o Instagram e WhatsApp

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A Meta, ex-Facebook, está tornando pública uma série de atividades de empresas de vigilância privada, sob a acusação de espionagem coletiva — cerca de 50 mil pessoas teriam sido afetadas em suas plataformas.

Um relatório da empresa afirma que foram suspensas cerca de 1,5 mil contas no Facebook, Instagram e WhatsApp, a maioria falsas e administradas por sete organizações. As entidades teriam como alvo pessoas em mais de 100 países.

Entre as organizações está a israelense Black Cube, que se tornou conhecida por usar espiões em nome de Harvey Weinstein, condenado por estupro em Hollywood. A Meta disse que a empresa de espionagem criou perfis falsos para conversar com seus alvos online e coletar seus emails, "provavelmente para ataques de phishing posteriores".

Outras empresas citadas pela Meta incluem a BellTroX, uma companhia indiana exposta pela Reuters e pelo monitor de internet Citizen Lab no ano passado, uma empresa israelense chamada Bluehawk CI e uma empresa europeia chamada Cytrox, todas acusadas de atos de invasão de computadores.

A Cognyte, que foi desmembrada da gigante de segurança Verint Systems em fevereiro, e a Cobwebs não foram acusadas de invasão de sistemas, mas respondem à suspeita de usarem perfis falsos para induzir as pessoas a revelarem dados privados.

Nathaniel Gleicher, chefe de política de segurança da Meta, disse que outros alvos das empresas de espionagem incluem celebridades, políticos, jornalistas, advogados, executivos e cidadãos comuns. Amigos e familiares dos alvos também foram incluídos nas campanhas de espionagem, disse ele.

O diretor de segurança digital da Meta, David Agranovich, disse esperar que o anúncio "dê o pontapé inicial na ruptura do mercado de vigilância de aluguel".

Marta Pardavi, uma dos vários defensores dos direitos humanos na Hungria que afirmam que foram alvo da Black Cube em 2017 e 2018, afirmou que ficou contente com o anúncio da Meta, mas que quer mais informações. "Eles nomearam escritórios de advocacia", disse ela. "Mas empresas de advocacia têm clientes. Quem são os clientes destas empresas?"

    Tags:

  • Meta [empresa]
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  • crime sexual [Assédio Ato libidinoso Corrupção de menor Estupro]

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