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Facebook lança recurso de chamada de vídeo em grupo de olho no Zoom

No anúncio do Messenger Rooms, Zuckerberg afirmou que a ferramenta tem um propósito mais casual, e que está aprendendo com os erros do Zoom

24/04/2020 | 18h31

  •      

 Por Redação Link - O Estado de S. Paulo

O Messenger Rooms é mais um dos muitos rivais do Zoom

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O Messenger Rooms é mais um dos muitos rivais do Zoom

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O Facebook anunciou nesta sexta-feira, 24, que está lançando um novo recurso de chamadas de vídeo, para competir com o Zoom. Chamado Messenger Rooms, a novidade vai fazer parte do Facebook Messenger e terá capacidade para conversas de até 50 pessoas. Segundo Mark Zuckerberg, fundador e presidente executivo do Facebook, a ferramenta foi planejada para ser “mais casual e menos corporativa”. 

Assim como no Messenger, não será necessário possuir uma conta no Facebook para acessar as salas. As chamadas também serão gratuitas e sem limite de tempo, com a possibilidade de criação de salas de conversa. "Todos os produtos foram focados principalmente em empresas e pensamos que havia a capacidade de fazer algo no espaço do consumidor", disse Zuckerberg. "É para ser mais casual. Nem tudo precisa ser planejado com antecedência”.

A empresa também afirmou que as chamadas não serão monitoradas e que não será possível gravar as ligações. Os algoritmos, porém, vão ser capazes de determinar quais as salas estarão disponíveis para o usuário, e os criadores das chamadas poderão adicionar, excluir ou tornar as salas privadas se necessário. "Todos nós temos o tio aleatório ou alguém que você adicionou há alguns anos", disse ele. "Nem todos os seus amigos do Facebook são alguém com quem você deseja conversar."

Além disso, o Facebook também anunciou que vai adicionar ao Facebook Dating, seu serviço de relacionamentos pela internet, a possibilidade de se fazer chamadas de vídeo. “Será possível convidar os seus matches para conversar e conhecê-los melhor”, disse Zuckerberg ao apresentar a funcionalidade. Segundo ele, os sobrenomes dos usuários não serão mostrados nesse tipo de chamada – uma função de segurança presente em muitos apps do tipo. 

Rivalidade

A quarentena vivida pela pandemia de coronavírus em todo o mundo tem demandado plataformas na internet para aproximar as pessoas que, por segurança, não podem mais sair às ruas para encontrar parentes e amigos. Nesse cenário, o Zoom, aplicativo de chamada de vídeo, encontrou um grande mercado e cresceu cerca de 19 vezes entre dezembro de 2019 e março de 2020, inclusive no Brasil, onde planeja abrir um escritório no segundo semestre deste ano. 

O app, porém, tem enfrentado diversos problemas relacionados à segurança e proteção de dados. O Zoom foi acusado de enviar dados dos usuários de iOS para o Facebook sem permissão. As falhas também estão na segurança das mensagens, que não eram criptografadas, o que podia resultar em vazamento e roubo de dados. Ainda, chamadas podiam ser invadidas e foi descoberto que 500 mil contas de usuários estavam à venda na Dark Web para hackers. Tudo isso chamou a atenção para repensar o uso da ferramenta e optar por outras alternativas.

Para investir, então, em uma outra plataforma de chamada de vídeo, Zuckerberg afirmou que está aprendendo com os erros cometidos pelo Zoom e o Facebook tem tentado acompanhar o aumento da demanda pelos aplicativos em tempos de covid-19. O volume de ligações no WhatsApp e no próprio Messenger, tem ultrapassado os 700 milhões por dia, em áudio e vídeo. No Instagram, as transmissões ao vivo agora podem ser assistidas também pelo computador, e o Facebook Gaming está recebendo atualizações para suportar streamings de gamers. 

Com o anúncio do Messenger Rooms, as ações do Zoom caíram cerca de 6% no mercado – na quinta-feira, 23, após anunciar que havia chegado a 300 milhões de usuários, a empresa bateu recorde de valorização na bolsa de valores, chegando a ser cotada em US$ 47 bilhões. 

    Tags:

  • ZOOM [empresa]
  • Mark Zuckerberg
  • coronavírus

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