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Facebook nega que permita exploração sexual na plataforma

Rede social alega que não é conivente com casos de abuso sexual iniciadas na plataforma; empresa é processada por isso nos Estados Unidos

Por Redação Link
Atualização:
Empresa perdeu 35% de seu valor de mercado desde julho Foto: Richard Drew/AP Photo

O Facebook disse na quarta-feira, 3, que a rede social trabalha interna e externamente para impedir esses predadores.  O anúncio acontece em resposta a um processo judicial ingressado por uma norte-americana que acusa a empresa de não fazer o suficiente para proteger usuários de exploradores sexuais,

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“O tráfico humano é abominável e não é permitido no Facebook. Nós usamos a tecnologia para impedir esse tipo de abuso e encorajamos as pessoas a reportar publicações que encontrem em nossa plataforma, para que nosso time de especialistas possa revisar o conteúdo rapidamente”, disse uma porta-voz da rede social em declaração para a agência Reuters.

Uma mulher norte-americana, moradora do Estado do Texas, processou o Facebook nesta semana, afirmando que ela foi vítima de exploração sexual aos 15 anos por um homem que iniciou uma amizade com ela pela plataforma. Segundo a vítuma, identificada como Jane Doe na ação, o Facebook não fez o suficiente para verificar a identidade desse usuário ou alertar a vítima de que traficantes sexuais estavam operando na rede social.

“O Facebook também trabalha em conjunto com organizações de combate ao tráfico e outras empresas de tecnologia, e informamos todos os aparentes casos de exploração sexual de menores ao Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas [organização não-governamental norte-americana que investiga e protege crianças e adolescentes de casos de sequestro e violência sexual] ”, completou a porta-voz da empresa.

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