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Facebook 'precisa melhorar' políticas de remoção de conteúdo, diz Sheryl Sandberg

Em publicação na rede social, diretora de operações do Facebook reconheceu que a rede social precisa ainda trabalhar em suas políticas de remoção de conteúdos com discurso de ódio

Por Redação Link
Atualização:
Sheryl deve se encontrar comMark Zuckerberg,NAACP e a Liga Anti-Difamação nesta terça-feira, 7 Foto: Yves Herman/Reuters

Sheryl Sandberg, chefe de operações e número 2 do Facebook, afirmou nesta terça-feira, 7, que a empresa precisa melhorar sua política de remoção de conteúdos odiosos da rede social. A declaração de Sheryl se dá em meio ao boicote que o Facebook vem sofrendo de diversas marcas, juntamente com a campanha Stop Hate For Profit, para pressionar a rede social a tomar medidas para excluir mensagens com discurso de ódio e desinformação da plataforma. 

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Segundo Sheryl, o Facebook vai divulgar nesta quarta-feira, 8, uma auditoria de direitos civis e uma revisão das políticas adotadas pela empresa. O Facebook aceitou, no fim de junho, se submeter a uma auditoria sobre como controla o discurso de ódio na rede, a ser conduzido pelo Media Rating Council (MRC). 

"Ser uma plataforma em que todos possam fazer ouvir a sua voz é essencial para a nossa missão, mas isso não significa que é aceitável que as pessoas espalhem ódio. Não é", escreveu Sheryl em um post, acrescentando que o Facebook "precisa melhorar para encontrar e remover conteúdo odioso". É a primeira vez que a número 2 do facebook se manifesta publicamente desde o início do boicote.  

Nesta terça-feira também deve acontecer um encontro entre Sheryl, Mark Zuckerberg e líderes de organizações que fomentam a campanha Stop Hate For Profit, como a NAACP e a Liga Anti-Difamação. Até o momento, empresas como Adidas, Ben & Jerry's, Coca-Cola, Starbucks e Unilever seguem firmes na adesão ao boicote. 

"Estamos fazendo mudanças. Não por razões financeiras ou pressão do anunciante, mas porque é a coisa certa a fazer", disse Sheryl. “Nunca seremos perfeitos, mas nos preocupamos profundamente com isso. Continuaremos a ouvir, aprender e trabalhar nas próximas semanas, meses e anos”.

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