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Funcionários do Uber são acusados de rastrear políticos e celebridades

De acordo com ex-empregado da companhia, funcionários do aplicativo rastrearam ex-namoradas e até a cantora Beyoncé

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Por Redação
Atualização:
O Uber já tinha sido acusado anteriormente de não proteger os dados de usuários Foto: Reuters

Funcionários do aplicativo de transportes Uber, nos Estados Unidos, estão sendo acusados de usar o sistema de GPS da empresa para rastrear e monitorar políticos e celebridades. Asinformações foram divulgadas nesta terça-feira, 13, pela revista Reveal, que divulgou entrevista com o ex-funcionário do Uber, Samuel Ward Spangerberg.

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Segundo Spangerberg, que move uma ação contra o Uber, o rastreamento de pessoas é fruto de uma falta de cuidados do Uber com os dados de usuários. Esta falha acabou por permitir que funcionários espionassem ex-namorados e ex-cônjuges, além de políticos e até celebridades, como a cantora Beyoncé. De acordo com ele, os funcionários tinham acesso podiam rastrear qualquer usuário que desejassem. 

Outros cinco ex-funcionários do Uber confirmaram as acusações de Spangerberg. De acordo com eles, centenas de funcionários tinham acesso às informações de todos os usuários e podiam rastrear as corridas usando o chamado "God View" — ou "Visão de Deus" — ferramenta que já tinha causado polêmicas no começo do ano.

Outro lado. O Uber afirma, no entanto, que mantém regras rígidas com relação aos dados dos usuários que usam o aplicativo. A empresa diz que conta com "especialistas em segurança e privacidade estão trabalhando o tempo todo para proteger dados". Segundo a companhia, dentre os esforços, estão as técnicas para limitar acesso a dados por funcionários e reforçar as políticas de segurança.

Além disso, a empresa garante que os funcionários só têm acesso àquilo que suas funções exigem e que tudo o que eles fazem é registrado e auditado.

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