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Fundo bilionário do Soft Bank inicia aportes em startups do Vale do Silício

Vision Fund fez investimentos de quase US$ 500 milhões em empresas de robótica, automação e agricultura

20/07/2017 | 17h36

  •      

 Por Redação Link - O Estado de S.Paulo

SoftBank inicia investimentos com seu novo fundo Vision Fund

Toru Hanai/Reuters

SoftBank inicia investimentos com seu novo fundo Vision Fund

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O grupo japonês Soft Bank anunciou que está investindo quase US$ 500 milhões em empresas de tecnologia do Vale do Silício, por meio de seu novo fundo multibilionário, o Vision Fund. O aporte foi anunciado antes do discurso do presidente da empresa, Masayoshi Son, nesta quinta-feira, 20, no congresso anual da companhia, o Soft Bank World.

Os primeiros investimentos do Vision Fund foram na empresa de robótica Brain Corp — sediada em San Diego — e na Plenty, que cria tecnologias agrícolas em São Francisco. Em paralelo, o grupo lidera uma rodada de financiamento de US$ 159 milhões para a Nauto — empresa do Vale do Silício que cria tecnologias para veículos autônomos.

Investimento. O Vision Fund foi criado no final do ano passado com a junção do capital do Soft Bank e o fundo soberano da Arábia Saudita e Abu Dhabi, juntamente com grandes empresas de tecnologia, entre elas Apple, Qualcomm, Foxconn e Sharp. Unidos, eles formam o maior fundo para inovação do mundo. O presidente do grupo japonês diz que os investimentos trarão uma "revolução da informação", indo desde a inteligência artificial até a internet das coisas.

Son também prometeu ao presidente norte-americano Donald Trump que o Vision Fund vai investir US$ 50 bilhões e criar 50 mil postos de trabalho nos EUA. Já a Arábia Saudita espera que a iniciativa traga diversidade para a economia do país. Mas são os primeiros aportes que vão ditar o tom dos investimentos e o impacto do fundo.

Aportes. Uma das primeiras empresas a receber apoio do fundo é a Plenty, que hoje está levantando US$ 200 milhões para fazer o que chama de “reconstrução do sistema alimentar”. De acordo com o presidente executivo Matt Barnard, as fazendas da empresa conseguem produzir alimentos hiper-orgânicos —  sem pesticidas — e reduzem o consumo de água em até 99%.

A companhia cultiva os alimentos na vertical, dentro de torres iluminadas com luzes LEDs. As instalações ficam próximas às cidades, para evitar custos de transporte e armazenamento. Com os investimentos, eles esperam construir uma rede de fazendas com este modelo ao redor do mundo.

O outro investimento do Vision Fund é na Brain Corp, que aposta na automação dos veículos que hoje são operados manualmente em armazéns e indústrias. A empresa recebeu US$ 114 milhões e foi apoiada pela fabricante de chips Qualcomm. O primeiro projeto deles foi em um robô que limpa pisos, algo que os fundadores esperam que seja tão comum quanto computadores e celulares no futuro.

Já a Nauto, que faz parte da incubadora do fundador do Android, Andy Rubin, foi a última empresa do Vale do Silício a receber um aporte financeiro de milhões de dólares para pesquisas com carros autônomos. O principal projeto deles é um dispositivo que pode ser instalados nos carros existentes para ajudar na condução.

Inicialmente, a Nauto espera atrair empresas de veículos comerciais que estejam interessadas em rastrear e melhorar a segurança de seus motoristas. A longo prazo, a empresa espera aplicar a tecnologia para o desenvolvimento de carros autônomos.

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  • Masayoshi Son
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