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Google compra marca de relógios conectados Fitbit por US$ 2,1 bi

Negócio tenta encurtar distância para a Apple no segmento de relógios inteligentes

01/11/2019 | 11h18

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 Por Bruno Romani - O Estado de S. Paulo

Google prepara compra da Fitbit por US$ 2,1 bilhões

Richard Drew/AP Photo

Google prepara compra da Fitbit por US$ 2,1 bilhões

Leia mais

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  • Relógios de Apple e Samsung focam na saúde e deixam moda de lado

A Alphabet, controladora do Google, anunciou ontem que fechou um acordo para adquirir a fabricante de relógios e pulseiras inteligentes Fitbit, em um negócio avaliado em US$ 2,1 bilhões. Segundo Rick Osterloh, diretor da divisão de hardware do Google, a empresa pretende gerar inovações na categoria de dispositivos vestíveis, investindo em relógios inteligentes e monitores de saúde. 

Fundada em 2007, a Fitbit foi uma das primeiras empresas a explorar o mercado de vestíveis, ainda no início da década de 2010. Para analistas, a expectativa é também de que o negócio ajude o Google a recuperar terreno em um setor muito dominado pela rival Apple. Dona do Apple Watch, a empresa de Tim Cook fechou o ano de 2018 com metade da participação no mercado global de relógios inteligentes. 

Embora tenha um sistema operacional para relógios, o Wear OS, o Google não tem nenhum dispositivo próprio. Além disso, a plataforma não tem a mesma popularidade que o Android – principal fabricante de celulares Android no mundo, a Samsung usa um sistema próprio em seus relógios, o Tizen. Adquirir a Fitbit pode mudar esse jogo, afirma Eduardo Pellanda, professor da PUC-RS. “Além de ter sido pioneira no mercado, a Fitbit foi a principal marca de vestíveis durante muito tempo”, afirma. Segundo o especialista, uma aposta importante é o mercado de saúde, um dos públicos conquistados pela Apple. 

Para Renato Franzin, professor da Escola Politécnica da USP, “o Google pode ter concluído que nenhum de seus parceiros estava andando com a velocidade e qualidade imaginados por ele. Agora, a empresa pode ter produtos que funcionam.” 

Este não é o primeiro esforço da companhia para tentar criar um relógio inteligente. Em janeiro, a Alphabet já havia desembolsado US$ 40 milhões em tecnologia para relógios inteligentes da marca americana Fossil – além da transferência de tecnologias, profissionais da Fossil foram contratados. Desde então, porém, nenhuma novidade sobre um possível relógio inteligente do Google foi revelada. Com a união das duas marcas, porém, as coisas podem mudar. "O Google fez acordos com duas das marcas mais importantes de relógios e pulseiras”, diz Franzin. 

Além disso, há um ano, a companhia contratou também David Feinberg para liderar as iniciativas de saúde e bem estar da empresa, que incluem relógios e pulseiras inteligentes. 

Segundo o site americano de tecnologia The Information, o Facebook também negociava a compra da companhia, mas havia feito uma oferta de cerca de US$ 1 bilhão, o que teria ajudado na oferta do Google.  Na segunda, quando surgiram os primeiros rumores da aquisição, as ações da Fitbit subiram 30%. Na manhã desta sexta, a valorização era de 16,1%. O negócio com a Fitbit deve ser finalizado em 2020, de acordo com comunicado da empresa. 

 

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