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Google identifica 10 milhões de pragas digitais em mensagens sobre coronavírus

Cibercriminosos têm aproveitado o assunto para enviar links maliciosos por e-mail

Por Redação Link
Atualização:

Em tempos de pandemia de coronavírus, muitos cibercriminosos têm aproveitado o assunto para mascarar pragas digitais em “informações” sobre a covid-19. Nesta quinta-feira, 16, o Google afirmou que, somente na semana passada, mais de 18 milhões de e-mails foram vistos por dia utilizando malware ou links maliciosos em mensagens relacionadas à doença. 

Esses tipos de e-mail ficaram no topo dos spams, que totalizaram mais de 240 milhões por dia em todo o mundo no mesmo período. Segundo o Google, as mensagens enviadas “usam tanto o medo quanto os incentivos financeiros para criar urgência e tentar levar os usuários a responder”.

Google identifica 10 milhões de pragas digitais em mensagens sobre coronavírus Foto: Google

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O golpe, chamado Phishing, consiste em enviar links maliciosos em e-mails ou mensagens relacionadas a algum assunto em alta ou de interesse do usuário. Quando acessado, o link pode instalar malware e roubar dados pessoais e financeiros, por exemplo. 

No caso da maioria das mensagens relacionadas ao coronavírus identificadas pelo Google, os links eram de golpes já disseminados na internet, apenas com uma nova abordagem. Grande parte delas se apresentam como sendo da Organização Mundial da Saúde (OMS), pedindo doações para o combate à covid-19 e com supostas informações sobre a prevenção da doença. 

O Google afirmou que tem reunido esforços para tentar identificar essas mensagens por meio de inteligência artificial, colocando um alerta no topo do e-mail quando for suspeito. Ainda, a empresa trabalha com a OMS uma forma de implementar um tipo de autenticação de mensagens, para dificultar que hackers possam simular e-mails da instituição. 

A forma de se prevenir, segundo o Google, segue os mesmos padrões de todas as mensagens que apresentam desconfiança na internet: nunca clique em um link sem ter certeza de sua origem, verifique o endereço da URL de sites e não forneça dados pessoais para sites suspeitos. 

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