Google investirá US$ 1 bi em nova sede em Nova York

A empresa acredita que a expansão permitirá que ela dobre seu tamanho e tenha 14 mil funcionários nos próximos dez anos

PUBLICIDADE

Por Agências
Atualização:
O Google deve começar a se mudar para o novo prédio em 2022 Foto: REUTERS/ Stephen Lam

O Google anunciou nesta segunda-feira, 17, que vai investindo mais de US$ 1 bilhão para a construção de uma nova sede em Nova York. Localizada na região de Hudson Square, na sul da ilha de Manhattan, a nova sede terá 160 mil metros quadrados e poderá ajudar a gigante de buscas a dobrar seu número de funcionários na cidade nos próximos dez ano. Hoje, o Google já possui uma sede na metrópole americana, onde trabalham 7 mil pessoas. 

PUBLICIDADE

A previsão do Google é de que as obras aconteçam nos próximos três anos e o prédio seja inaugurado em 2022. “Nosso investimento em Nova York é uma grande parte do nosso compromisso de crescer e investir em instalações, escritórios e empregos nos Estados Unidos", disse Ruth Porat, diretora financeira da Alphabet, holding que controla o Google, ao anunciar o investimento. "Hoje, crescemos mais rápido fora da região de São Francisco do que dentro dela", ressaltou ainda a executiva, fazendo referência à região do Vale do Silício. Porat também reforçou o potencial da área de Nova York como fonte de talentos e de diversidade para a empresa. 

Não é o primeiro investimento recente do Google em Nova York: em março, a empresa anunciou a compra do edifício do Chelsea Market, na zona oeste de Manhattan, por US$ 2,4 bilhões. O prédio, construído como uma fábrica de biscoitos da Nabisco, se tornou nos últimos anos um point de restaurantes, lojas de roupas de luxo e produtos naturais, em parte do processo de revitalização da região. O local já abrigava escritórios do Google anteriormente, mas a compra fez a empresa ganhar 111 mil metros quadrados na cidade. Com a nova sede de Hudson Square, a área total do Google em Nova York chegará a cerca de 300 mil metros quadrados. 

A empresa não está sozinha em seu movimento de expansão: na semana passada, a Apple declarou que vai investir US$ 1 bilhão para abrir uma nova sede em Austin, no Texas, bem como gerar novos postos de trabalho em Seattle e San Diego, no sul da Califórnia. Já a Amazon, após um longo processo que pareceu uma gincana envolvendo mais de 20 cidades americanas, decidiu em novembro abrir escritórios em Nova York e em Washington, onde gerará mais de 25 mil empregos. 

Além da necessidade de crescimento, as empresas também respondem a uma demanda do governo Trump para gerarem mais empregos dentro dos Estados Unidos – nos últimos meses, elas têm sido criticadas pelo presidente americano por não pagarem impostos ou produzirem seus dispositivos fora do país, o que, na visão de Trump, prejudica a economia local. 

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.