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Google quer apressar liberação de carros autônomos nos EUA

A empresa pedirá ajuda ao congresso norte-americano para que os carros sem motoristas cheguem mais rapidamente ao mercado

Por Agências
Atualização:

REUTERS

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O líder do programa de carros autônomos do Google irá pedir para o Congresso dos Estados Unidos nesta terça-feira, 15, que seja concedida uma nova autoridade aos reguladores de segurança automotiva do país. A ideia da empresa é acelerar a introdução dos carros autônomos nas estradas norte-americanas.

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Chris Urmson, diretor do programa de carros sem motoristas do Google, deverá dizer ao Comitê de Comércio do Senado dos EUA que os parlamentares deverão garantir nova autoridade ao Departamento de Transportes dos EUA para ajudar a colocar veículos totalmente autônomos nas estradas, de acordo com seu depoimento preparado, que foi visto pela Reuters.

“Propomos que o Congresso faça algo para fornecer, rapidamente, nova autoridade ao secretário de transporte para aprovas todas inovações de segurança que salvam vidas. Esta nova autoridade permitiria a implantação de tecnologias de segurança inovadoras que atendam ou excedam o nível de segurança exigido pelas normas federais exigentes”, de acordo com o depoimento preparado.

As principais montadoras e empresas de tecnologia estão correndo para desenvolver e vender veículos autônomos, mas queixaram de que o estados e as regras de segurança federais estão impedindo o teste e a implementação final de tais veículos.Na Califórnia, em dezembro, o governo propôs um projeto de regras que barram os veículos autônomos sem controle humano e um motorista que seja licenciado.

O Google ficou desapontado com a ação regulatória da Califórnia. “Se cado estado é deixado para seguir seu próprio caminho, sem abordagem unificada, operar os carros autônomos através das fronteiras estaduais seria uma situação inviável e que iria dificultar a eventual implantação dos veículos sem motoristas”, diz o testemunho de Umerson.

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O testemunho de Urmson diz que muitas regras de segurança federal não seriam necessárias com veículos totalmente autônomos, como uma exigência espelho retrovisor.

Acidente. No final de fevereiro, um carro do Google se envolveu em um leve acidente com um ônibus público, na Califórnia. Esta foi a primeira vez que um veículo autônomo da empresa de tecnologia se envolveu em um acidente em via pública nos EUA. Alguns dias depois, o Google admitiu que tinha “alguma responsabilidade com o acidente”.

Para evitar um maior problema na regulação dos carros sem motoristas no estado norte-americano, o Google disse que “a partir de agora, nossos carros vão entender melhor que ônibus e outros veículos de grande porte têm menor probabilidade de lhes dar passagem.”

/COM REUTERS

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