O grupo Hermes Pardini, dono de empresas de medicina diagnóstica no País, anunciou nesta semana que vai utilizar drones para transportar amostras biológicas. Fundado em Belo Horizonte, o grupo pode ser o primeiro a adotar o transporte para fins médicos.
A intenção, porém, não é substituir a via tradicional de transporte das amostras, mas diminuir o tempo das análises laboratoriais, entre a coleta e o resultado dos exames. Para isso, será necessário um Certificado de Autorização de Voo Experimental da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), além de outras autorizações para o uso do drone.
A novidade é uma parceria com a startup Speedbird Aero, que atua na logística e em partes burocráticas da liberação do voo, como a regulamentação com a Anac, com o Departamento de Controle do Espaço Aéreo e com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
"A parceria vai ao encontro do propósito do Grupo Pardini de oferecer tecnologia em saúde e viabilizar o acesso à medicina diagnóstica para qualquer pessoa do País, onde quer que ela esteja", informou o grupo Hermes Pardini em comunicado.
Os testes estão previstos para começar já na primeira quinzena de dezembro, caso o transporte seja aprovado em todas as instâncias aéreas necessárias e pela Anvisa. Atualmente, o grupo coleta mais de 300 mil amostras por dia, em seis mil laboratórios espalhados pelo Brasil.