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IBM encerra área de reconhecimento facial e cita injustiça racial

A empresa deixará de comercializar, vender ou atualizar os produtos no segmento; companhia lembrou um dos principais problemas da área: o viés racial de algoritmos

09/06/2020 | 11h48

  •      

 Por Agências - Reuters

IBM encerrou área de reconhecimento facial 

Sergio Peres/Reuters

IBM encerrou área de reconhecimento facial 

 

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A IBM anunciou nesta terça, 9, em uma carta enviada ao Congresso dos Estados Unidos, que não oferecerá mais seu software de reconhecimento facial. Foi além: a companhia defende novos esforços para busca de justiça e igualdade racial, segundo o novo presidente-executivo da companhia, Arvind Krishna.

A empresa deixará de oferecer software de reconhecimento facial e se opõe a qualquer uso dessa tecnologia para fins de vigilância em massa e perfil racial, disse Krishna, que também defendeu novas regras federais para responsabilizar a polícia por má conduta.

A IBM não explicou o momento de sua decisão de abandonar o desenvolvimento da tecnologia de reconhecimento facial, mas Krishna disse aos parlamentares “agora é o momento de iniciar um diálogo nacional sobre se e como a tecnologia de reconhecimento facial deve ser empregada pelas agências domésticas de aplicação da lei”.

O anúncio ocorre enquanto os Estados Unidos enfrentam protestos após o assassinato de George Floyd e crescentes pedidos de uma reforma policial. Além disso, a discussão sobre o viés racial de algoritmos era um ponto de forte debate na área, pois há o temor que tecnologias do tipo reflitam desiguldades raciais na sociedade, o que poderia gerar impacto negativo para negros e outros grupos étnicos. 

“A IBM se opõe firmemente e não tolerará o uso de nenhuma tecnologia, incluindo o reconhecimento facial oferecida por outros fornecedores, para vigilância em massa, elaboração de perfis raciais, violações dos direitos humanos e liberdades básicas”, escreveu Krishna. Ele acrescentou que “a tecnologia pode aumentar a transparência e ajudar a polícia proteger as comunidades, mas não deve promover discriminação ou injustiça racial”.

A CNBC informou que os negócios de reconhecimento facial da IBM não geravam receita significativa. Uma pessoa familiarizada com o assunto disse à Reuters que as decisões sobre produtos de reconhecimento facial foram tomadas ao longo de um período de meses. A empresa deixará de comercializar, vender ou atualizar os produtos, mas apoiará os clientes conforme necessário, acrescentou a fonte.

    Tags:

  • IBM
  • inteligência artificial
  • racismo
  • reconhecimento facial

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