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Indiana Ola obtém licenças para operar no Reino Unido e amplia disputa com Uber

Aplicativo de transportes asiático também recebeu aportes da japonesa SoftBank; na Índia, empresas são rivais

Por Agências
Atualização:
Ola disputa o mercado indiano e agora, também o do Reino Unido, com o Uber Foto: Reuters

A empresa indiana de transporte compartilhado por aplicativo Ola disse na terça-feira, 7, que planeja lançar serviços no Reino Unido este ano, meses após a expansão das operações na Austrália, intensificando sua rivalidade com a norte-americana Uber. 

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A Ola obteve licenças para iniciar operações no sul de Gales em setembro, bem como na grande Manchester, e planeja expandir suas operações para todo o país até o final do ano, informou a empresa em comunicado. A empresa oferecerá veículos particulares para aluguel, assim como os famosos táxis pretos britânicos em sua plataforma. A meta é adicionar outras opções de transporte no futuro. 

Ola e Uber, que contam com investimentos do grupo japonês SoftBank, como concorrentes, têm competido no mercado indiano de táxis de US$ 12 bilhões. Nos últimos meses, a rivalidade chegou ao exterior.

Em fevereiro, a Ola fez sua primeira incursão fora da Índia ao iniciar operações na Austrália, que conta com forte presença do Uber. A Ola tem atualmente 40 mil motoristas em sua plataforma nas sete cidades australianas onde opera.

O Uber também está presente na Grã-Bretanha. "Isso poderia pressionar o Uber e levá-las a uma possível fusão na Índia", disse Neil Shah, diretor de pesquisa da Counterpoint Research, acrescentando que a Ola poderia usar sua estratégia de expansão internacional nos territórios do Uber como alavancagem. Em março, o Uber desistiu do Sudeste Asiático e se fundiu com o Grab. Além de perder menos dinheiro, a operação permitiu que a empresa de Dara Khosrowshahi se concentrasse na Índia. 

Já a Ola, fundada em 2011, tem 1 bilhão de viagens a cada ano no mundo e tem mais de 1 milhão de motoristas parceiros em mais de 110 cidades. A empresa também está expandindo para a entrega de alimentos e fez parceria com a Microsoft para construir uma plataforma para carros em rede e está experimentando veículos elétricos.

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