Instagram vai retomar feed por ordem cronológica em 2022

Atualmente, algoritmos da plataforma definem a ordem dos conteúdos que aparecem na tela dos usuários, separados de acordo com relevância

PUBLICIDADE

Por Redação Link
Atualização:
Instagram apresentava conteúdos de forma cronológica até 2016, quando a empresa optou por algoritmos Foto: Dado Ruvic/Reuters - 28/3/2018

O Instagram irá retomar o feed por ordem cronológica, defendeu o chefe da rede social, Adam Mosseri, durante depoimento em audiência no Senado dos Estados Unidos na quarta-feira, 8. O lançamento deve acontecer em 2022, sem mais detalhes revelados.

PUBLICIDADE

“Nós estamos atualmente trabalhando em uma versão cronológica do feed, a qual esperamos lançar no próximo ano”, declarou Mosseri.

Atualmente, o Instagram aposta em algoritmos para definir quais conteúdos devem ser priorizados na tela dos usuários. Com isso, a intenção da rede social é filtrar o que pode ser mais relevante para as pessoas, mas a medida, porém, não foi bem recebida ao longo dos anos, quando a empresa optou por esse modelo de visualização, em junho de 2016.

A mudança irá reforçar o atual discurso do Instagram e Facebook (empresas controladas pela Meta), que defendem que os usuários decidam o que veem nas telas, e não algoritmos.

Audiência

Em depoimento aos senadores americanos, Mosseri defendeu a criação de um órgão regulatório para definir as melhores práticas para crianças e adolescentes na internet, que deveriam ser adotadas pelas empresas de tecnologia, como a Meta.

“Há quase três anos pedimos regulações atualizadas. Na minha visão, não há área mais importante do que a segurança dos jovens”, disse o executivo em documento enviado ao Congresso americano nesta quarta-feira.

Publicidade

Para Mosseri, esse órgão deveria receber contribuições da sociedade civil, pais e reguladores para criar padrões e proteções universais. “Acredito que empresas como a nossa devam aderir a esses padrões para obter algumas de nossas proteções da Seção 230 (legislação americana que determina responsabilidades sobre conteúdo na internet)”, disse o executivo na carta. / Com Bruna Arimathea, Bruno Romani e Giovanna Wolf

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.