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Intel divulga três brechas de segurança em seus chips

Em fase de transição, empresa volta a ter problemas com falhas em processadores; em janeiro, companhia enfrentou crise com Meltdown e Spectre

Por Agências
Atualização:
Empresa não quis projetar perdas graças às falhas de segurança Meltdown e Spectre Foto: AP/Paul Sakuma

A fabricante de chips Intel divulgou nesta terça-feira, 15, três novas falhas de segurança que podem comprometer o desempenho de seus processadores – em especial, das linhas Core e Xeon, mais recentes feitas pela empresa. Segundo a companhia, as brechas podem ser usadas por hackers para ter acesso a dados dos usuários. 

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"Não estamos cientes que qualquer um dos métodos foi utilizado por cibercriminosos no mundo real, mas essas descobertas reforçam a necessidade de que todos utilizem as melhores práticas de segurança", afirmou a empresa, por meio de nota publicada em seu blog. 

A Intel divulgou ainda que já lançou atualizações para endereçar as falhas, que podem atingir tanto servidores de dados como computadores pessoais. Principal concorrente da Intel, a AMD disse que as brechas não afetam seus processadores. 

É mais um capítulo em um ano complicado para a empresa: em janeiro, a companhia sofreu críticas depois que pesquisadores descobriram duas graves falhas de segurança – chamadas de Meltdown e Spectre – em praticamente quase todos os chips feitos pela empresa nos últimos anos. As falhas também atingiram a AMD e a ARM, principais rivais da companhia americana, e provocaram uma crise de confiança no mercado – a empresa demorou alguns dias para lançar atualizações para as duas brechas. 

Além disso, a empresa passa por um momento de transição em suas lideranças, depois que o presidente executivo Brian Krzanich renunciou ao cargo em junho. Ele teve de deixar o posto depois que uma investigação interna descobriu que ele teve uma relação consensual com uma funcionária da companhia – o que não é permitido pelas regras da empresa. Em seu lugar, assumiu interinamente o diretor financeiro Robert Swan, que já declarou que não tem intenção de permanecer no cargo. 

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