Justiça dos EUA bloqueia temporariamente contrato entre Microsoft e Pentágono

Contrato é avaliado em US$ 10 bilhões; bloqueio acontece após Amazon contestar a escolha da concorrente

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Por Redação Link
Atualização:
Originalmente, Amazon, Microsoft, IBM e Oracle disputavam o contrato Foto: Mike Blake/Reuters

A Justiça dos Estados Unidos ordenou nesta quinta-feira, 13, o bloqueio temporário do contrato entre a Microsoft e o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, no valor de US$ 10 bilhões, voltado ao desenvolvimento de um sistema de computação em nuvem para armazenamento de dados militares confidenciais. A decisão acontece após a Amazon, rival da Microsoft no setor, contestar a escolha do Pentágono. Depois da notícia, as ações da Microsft caíram 0,4%. 

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A decisão estabelece que o contrato fica interrompido até que se encerre o caso legal movido pela Amazon – em novembro, a empresa entrou com uma ação, alegando que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que já criticou publicamente a Amazon e seu presidente executivo, Jeff Bezos, exerceu influência indevida na decisão do contrato de US$ 10 bilhões. 

Também ficou estabelecido que a Amazon desembolse US$ 42 milhões, valor que ficará detido até a resolução do caso. Se a Microsoft ficar com o contrato, esse dinheiro será entregue à empresa para reparo de danos. 

“Embora estejamos desapontados com o atraso adicional, acreditamos que finalmente poderemos avançar no trabalho de garantir que aqueles que servem nosso país possam acessar a nova tecnologia que eles exigem com urgência”, disse Frank Shaw, vice-presidente corporativo de comunicações da Microsoft, em comunicado enviado ao site CNBC

Amazon, Microsoft e Pentágono não responderam a pedidos de entrevista. 

Originalmente, Amazon, Microsoft, IBM e Oracle disputavam o contrato. No início, a Amazon era considerada favorita para vencer a concorrência, por ter experiência na gestão de dados governamentais confidenciais e por ter um sistema de computação em nuvem mais avançado do que o das concorrentes. / COM REUTERS

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