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Line deve levantar até US$ 1,3 bilhão em IPO

Rival japonês do WhatsApp vai fazer maior oferta de ações deste ano na área de tecnologia nas bolsas de Nova York e Tóquio

Por Redação Link
Atualização:
Com a abertura de capital na bolsa, aplicativo de mensagens passou a ser avaliado em quase US$ 7 bilhões Foto: Reuters

O aplicativo japonês de mensagens Line vai fazer a maior oferta pública inicial de ações (IPO) de tecnologia neste ano. Nesta segunda-feira, 11, a Line precificou o valor de suas ações dentro das estimativas mais altas. A empresa vai colocar no mercado 35 milhões de ações por US$ 32,84 cada, podendo levantar até US$ 1,3 bilhão. 

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As ações serão negociadas em duas bolsas. Na quinta-feira, 14, a empresa vai abrir capital na bolsa de Nova York, com a oferta de 22 milhões de ações. No dia seguinte, outras 13 milhões serão comercializadas na bolsa de Tóquio. O aplicativo está avaliado em quase US$ 7 bilhões. 

A demanda por ações da Line surpreendeu analistas, dada a recente turbulência no mercado depois de a Grã-Bretanha decidir por sua saída da União Europeia. A instabilidade levou a Line a adiar, na semana passada, a previsão de valor para seu IPO.

A empresa obtém a maior parte de sua receita com jogos e venda de emojis. Em comunicado, a Line afirmou que vai buscar ampliar o lucro com publicidade, mas não fez previsões.

A príncipio o aplicativo foi criado pela Naver Corporation para ajudar pessoas a se comunicarem depois do terremoto e tsunami que atingiram o Japão há cinco anos. Atualmente com mais de 200 milhões de usuários mensais, o aplicativo gratuito permite que os usuários conversem por meio de mensgens, chamadas de vídeo e de voz. 

Cobiçado. Empresas fechadas de tecnologia como Uber atraíram grandes investimentos nos últimos meses, mas muitos investidores interessados no setor em geral ficam frustrados com o acesso limitado a empresas dominadas por fundos de private equity.

"A listagem de ações da Line deu acesso a um setor muito controlado e percebido como de alto crescimento", disse Gavin Parry, diretor da Parry International Trading, em Hong Kong, à agência Reuters.

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