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Lituânia recomenda que pessoas "se livrem" de celulares da Xiaomi

Conflito se deu depois de um relatório revelar que modelos da marca censuravam mais de 400 termos em chinês

27/09/2021 | 13h58

  •      

 Por Agências - Reuters

As relações entre os dois países foram abaladas recentemente, quando a China exigiu, no mês passado, que a Lituânia retirasse seu embaixador em Pequim

Valentyn Ogirenko/Reuters

As relações entre os dois países foram abaladas recentemente, quando a China exigiu, no mês passado, que a Lituânia retirasse seu embaixador em Pequim

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Na última semana, o Ministério da Defesa da Lituânia recomendou que os consumidores locais evitem comprar celulares chineses e que as pessoas joguem fora os aparelhos que já possuem, depois que um relatório do governo descobriu que os aparelhos tinham recursos de censura embutidos — a empresa na mira foi a Xiaomi.

Segundo o relatório, os modelos vendidos na Europa pela Xiaomi conseguem identificar e censurar termos como "Tibete livre", "Viva a independência de Taiwan" ou "movimento pela democracia", afirmou o órgão de segurança cibernética da Lituânia.

Esse comportamento do software do modelo Mi 10T 5G, da Xiaomi, foi desativado para a "região da União Europeia", mas pode ser ativado remotamente a qualquer momento, disse o Centro Nacional de Segurança Cibernética do Ministério da Defesa no relatório.

"Nossa recomendação é não comprar novos telefones chineses e nos livrar dos já comprados o mais rápido possível", disse o vice-ministro da Defesa, Margiris Abukevicius, na apresentação do relatório.

O relatório afirma que a lista de termos que podem ser censurados pelos aplicativos do sistema da Xiaomi, incluindo o navegador padrão da Internet, atualmente inclui 449 termos em chinês e é continuamente atualizada.

"Isso é importante não apenas para a Lituânia, mas para todos os países que usam equipamentos da Xiaomi", disse o Centro no relatório.

As relações entre os dois países foram abaladas recentemente, quando a China exigiu, no mês passado, que o país retirasse seu embaixador em Pequim. Além disso, a China disse que retiraria seu enviado a Vilnius, capital lituana, depois que Taiwan anunciou que sua missão na Lituânia se chamaria “Escritório de Representação de Taiwan”. As missões taiwanesas na Europa e nos Estados Unidos usam o nome da cidade Taipei, evitando uma referência à própria ilha, que a China reivindica como seu próprio território.

O conselheiro de segurança nacional do presidente dos Estados Unidos, Jake Sullivan, falou com a primeira-ministra da Lituânia, Ingrida Simonyte, na semana passada, e enfatizou o apoio a seu país diante da pressão da China.

O relatório do Centro Nacional de Segurança Cibernética também disse que o aparelho da Xiaomi estava enviando dados criptografados para um servidor em Cingapura. Uma falha de segurança também foi encontrada no modelo P40 5G da chinesa Huawei. O representante da Huawei no Báltico disse à rede de notícias BNS que seus telefones não enviam dados de usuários para servidores externos.

Em comunicado, a Xiaomi afirmou que a preocupação do país com seus celulares não tem fundamento. “A Xiaomi nunca restringiu ou bloqueará qualquer comportamento pessoal de nossos usuários de smartphones, como pesquisa, ligação, navegação na web ou o uso de software de comunicação de terceiros”, informou.

 

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  • China [Ásia]
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