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Mesmo após quatro anos no País, Amazon avança com cautela

Loja online está restrita a e-reader, livros físicos e digitais; streaming e Amazon Web Services têm versões locais

15/01/2017 | 05h00

  •      

 Por Bruno Capelas e Claudia Tozetto - O Estado de S.Paulo

Com recursos criados para facilitar o pagamento, como as compras com um clique, ficou mais difícil garantir a segurança de pagamentos.

Reuters

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“Não temos pressa”, diz Alex Szapiro, gerente geral da Amazon no Brasil desde a chegada da empresa por aqui, em dezembro de 2012. A resposta é a mesma para uma das perguntas mais frequentes feitas ao executivo: afinal, quando a Amazon será no Brasil a potência que é nos Estados Unidos? “A cultura da empresa é que a gente só vai para uma próxima fase quando sentimos que fizemos bem uma coisa”, explica Szapiro ao Estado no escritório da Amazon, na zona sul de São Paulo. 

A Amazon começou no País apenas vendendo o Kindle, seu leitor eletrônico, e uma biblioteca de 13 mil livros digitais em português – hoje, são 97 mil volumes digitais. Em agosto de 2014, a Amazon passou a vender livros físicos no País. A relação com as editoras era difícil, por conta do retrospecto da empresa em negociações nos EUA. “Foi frustrante”, conta Szapiro.

Hoje, a situação é outra. “Eles são exemplares na negociação e abrem muitos dados para nós sobre as vendas”, diz um editor que preferiu não se identificar. “Nosso único receio é que eles mudem de postura quando se tornarem líderes do mercado.”

O aumento da confiança na empresa também se refletiu em crescimento. Sem revelar números absolutos, Szapiro afirma que os negócios aumentam a uma taxa de dois dígitos ao ano, considerando vendas do Kindle, livros físicos e digitais e até mesmo o serviço de assinatura de livros digitais, Kindle Unlimited. “Hoje, o Brasil está na dianteira mundial do Unlimited”, diz o executivo, se referindo à participação do serviço na receita local da empresa.

Nuvem. Além de vender livros, a empresa tem outros negócios no País: há a loja de aplicativos para Android, a Amazon Appstore, e o serviço de streaming Prime Video, recém-chegado ao País com catálogo reduzido. “Temos o desafio de melhorar isso com o decorrer do tempo”, diz Szapiro.

Fora do guarda-chuva de Szapiro, há também operação da Amazon Web Services (AWS), que tem, pelo menos, seis data centers na região. Entre os clientes, estão startups como Nubank e Guia Bolso, mas também gigantes como a Gerdau e Ministério do Planejamento.

Concorrência. Mesmo afirmando que não há pressa, Szapiro diz que há novos projetos chegando ao Brasil – ele não revelou detalhes. Hoje, a empresa tem mais de cem vagas abertas no País.

O principal desafio da Amazon no Brasil é se tornar mais conhecida. “Para grande parte da população, a Amazon não significa nada”, diz Pedro Guasti, presidente da consultoria especializada em comércio eletrônico E-Bit. “Será preciso um esforço para tornar a marca mais conhecida.”

Um exemplo citado por Guasti é o marketplace – serviço que permite anúncios de produtos de terceiros dentro da loja virtual. No Brasil, a empresa não oferece o recurso, que está presente em e-commerces como Ponto Frio e Submarino. “Não dá para subestimar a Amazon”, diz Guasti. “Mas o Brasil é um bicho diferente e o mercado local segue crescendo.”

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